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sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Investigação

Identificado pela PF, golpista que destruiu relógio de Dom João VI em Brasília é morador de Catalão

Ele se chama Antônio Cláudio Alves Ferreira, tem 30 anos e foi visto pela última vez na cidade goiana no dia 18 de janeiro, 10 dias após os atentados em Brasília

Postado em 23 de janeiro de 2023 por Ícaro Gonçalves
Identificado pela PF
Ele se chama Antônio Cláudio Alves Ferreira

A Polícia Federal (PF) identificou o homem filmado nos atentados terroristas de Brasília quebrando o relógio do Palácio do Planalto, que foi trazido ao Brasil em 1808 por Dom João VI, como sendo morador de Catalão, cidade a 260 km de distância de Goiânia.

Ele se chama Antônio Cláudio Alves Ferreira, tem 30 anos e foi visto pela última vez na cidade goiana no dia 18 de janeiro, 10 dias após os atentados em Brasília.

O delegado Jean Carlos Arruda também informou que a Polícia Civil de Goiás (PCGO) começou a receber denúncias anônimas sobre a identidade do homem dois dias após a divulgação das imagens com a destruição do relógio.

Na edição de ontem (22/1) do programa Fantástico, da Rede Globo, a equipe de reportagem localizou em Catalão um parente de Antônio. A pessoa, que não quis gravar entrevista, afirmou que identificou Antônio Cláudio Alves Ferreira quando viu a cena do ataque ao relógio.

O Ministério da Justiça confirmou a identificação e informa que ele é considerado foragido.

As investigações sobre a invasão e o vandalismo ocorridos no dia 8 de janeiro são atribuição da Polícia Federal. Mas a Polícia Civil de Goiás diz que chegou a levantar informações sobre Antônio Cláudio a partir de denúncias anônimas recebidas dois dias depois da exibição das imagens do vandalismo.

Passagem pela polícia

O suspeito Antônio Cláudio Alves Ferreira tem passagens pela polícia, mas os processos foram arquivados. Pra identificar os golpistas, a Polícia Federal está usando programas de computador a partir das imagens das câmeras de segurança do Congresso Nacional, do STF – Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, e também imagens postadas nas redes sociais pelos próprios bolsonaristas extremistas.

“Em um primeiro momento nós estamos fazendo a comparação da imagem que foi captada durante as manifestações com imagens das pessoas que nós temos em bancos de dados. A partir desses softwares que fazem o cruzamento, a gente faz um complemento pra identificar corretamente as pessoas”, afirma Ricardo Saadi, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção – PF

Segundo a Polícia Federal, o homem que atacou o quadro de Di Cavalcanti no Palácio do Planalto também foi identificado.

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