Entenda por que quando energia acaba na capital o sinal 4G também não funciona

Segundo especialista problema acontece principalmente no período de chuvas

Postado em: 13-02-2023 às 11h25
Por: Mariana Fernandes
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Segundo especialista problema acontece principalmente no período da chuva | Foto: Ilustrativa/ Freepik

Com o longo período de chuvas, diversos goianienses acabam reclamando da falta de sinal 4G. Isso acontece porque a chuva, juntamente com as rajadas de vento, causam inúmeros transtornos na cidade, como é o caso da instabilidade na rede elétrica.

Para resolver o problema, segundo o especialista e professor João José Batista Pereira, do Instituto Federal de Goiás (IFG),  é preciso que as concessionárias realizem o quanto antes o suporte. “Os sistemas de telecomunicações precisam de energia constante e de qualidade para funcionarem. Geralmente, se utiliza da rede das concessionárias de energia elétrica e outros sistemas para dar suporte à qualidade de energia elétrica, como retificadores/carregadores com banco de baterias”, comenta. “Se houver desta energia na Estação Rádio Base (ERB) de alguma localidade, estes sistemas de energia elétrica complementar devem entrar em ação substituindo a energia elétrica fornecida pela concessionária”, explica.

O especialista aponta que até mesmo nas regiões que contam com serviços alternativos, a população precisa ter paciência, pois pode demorar um tempo para que o sistema de geração comece a funcionar. “Muitas vezes, por serem mais antigas, as instalações responsáveis pelo sinal das companhias de telefonia exigem menos energia, permitindo assim que os usuários continuem utilizando alguns serviços mais básicos”, explica.

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“O que acontece é que normalmente, as instalações mais antigas são mais simples e precisam de menos energia para funcionar e muitas vezes eles são conectados ao sistema de bateria. Então é mais fácil você ter aquela cobertura básica quando cai a energia, fazendo com que funcione apenas o sinal de voz ou o 3G, do que nenhuma”, pontuou o especialista e professor João José Batista Pereira, do Instituto Federal de Goiás (IFG).

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O mestre em engenharia elétrica, Adriano Machado dos Santos também explicou sobre o tema, ao Portal6, e relatou que principalmente os grandes centros utilizam as baterias para controlar o sinal de 4G, não causando assim prejuízos quando ocorre queda de energia. Porém, esta modalidade conta com um investimento elevado. 

“É raro locais que não tenham um sistema alternativo de energia para caso tenha queda. Se não tem, ele não consegue retornar e fica indisponível essa parte do serviço”, apontou.

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