Jovens acusados de participar do caso Ariane Bárbara vão a júri popular

Julgamento acontece na manhã desta segunda-feira (13)

Postado em: 09-03-2023 às 18h01
Por: Ana Júlia da Cruz Costa
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Julgamento acontece na manhã desta segunda-feira (13) | Foto: Reprodução

Dois dos jovens acusados de envolvimento no assassinato de Ariane Bárbara Laureana de Oliveira serão levados a julgamento pelo 3º Tribunal do Júri de Goiânia, nesta segunda-feira (13). O caso aconteceu em agosto de 2021, quando a vítima tinha 18 anos. O julgamento começará a partir das 8h30, no plenário do Fórum Cível. A acusação será feita pelo promotor Maurício Gonçalves de Camargo.

Neste primeiro momento, Jeferson Cavalcante Rodrigues e Enzo Jacomini Carneiro, conhecido como Freya, vão a júri popular. Já Raíssa Nunes Borges, também apontada de participação, será julgada em outra ocasião, em razão de recurso interposto pela defesa.

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Entenda o caso

O crime ocorreu na noite do dia 24 de agosto de 2021. De acordo com a denúncia, Ariane foi assassinada mediante violência física e golpes de faca. A vítima foi encontrada morta sete dias depois, em uma mata no Setor Jaó. Conforme apurado, a motivação do crime foi quando uma das envolvidas, Raíssa Nunes Borges, quis testar com o ato se era ou não psicopata.

Ainda segundo a denúncia, os envolvidos chamaram a vítima para sair para lanchar e se ofereceram para levá-la de volta para casa. No processo, consta que os envolvidos colocaram Ariane no banco de trás do carro, onde foi estrangulada e desmaiou. Em seguida, a vítima foi esfaqueada pelos jovens e seu corpo foi deixado em uma mata coberto com terra e pedras.

O jovem conhecido como Freya é apontado como autor das facadas, assim como Raíssa Nunes Borges. Enquanto Jeferson Cavalcante Rodrigues responde por ter usado o próprio carro para levar o grupo no passeio e, depois, ter jogado o corpo na mata onde foi localizado.

Caso no Ministério Público

Para o Ministério Público de Goiás (MP-GO), os denunciados agiram de maneira livre e consciente, em comunhão de vontades, por motivo fútil, mediante dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os três acusados também foram denunciados por corrupção de menor, por terem envolvido uma adolescente na prática do crime. Em relação a esta, o caso tramita no Juizado da Infância e Juventude, sob segredo de Justiça.

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