Inflação de fevereiro fica em 0,84% puxada pelos reajustes de mensalidades escolares

Segundo o IBGE, a inflação para o mês foi puxada pelas mensalidades escolares, itens de higiene pessoal e despesas relacionadas à habitação

Postado em: 10-03-2023 às 10h29
Por: Ícaro Gonçalves
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Segundo o IBGE, a inflação para o mês foi puxada pelas mensalidades escolares, itens de higiene pessoal e despesas relacionadas à habitação | Foto: Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, fechou o mês de fevereiro em 0,84%, segundo informe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desta sexta-feira (10/3).

No ano, o IPCA acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,6%, abaixo dos 5,77% nos 12 meses anteriores. Em fevereiro de 2022, a variação havia sido de 1,01%.

Segundo o IBGE, a inflação para o mês foi puxada pelas mensalidades escolares, itens de higiene pessoal e despesas relacionadas à habitação.

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Educação

O grupo ligado à Educação teve alta de 6,28% para o mês. A inflação do grupo para o mês de fevereiro reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Os cursos regulares subiram 7,58%, puxados por ensino médio (10,28%), ensino fundamental (10,06%), pré-escola (9,58%) e creche (7,20%). Destacam-se ainda as altas do ensino superior (5,22%), cursos técnicos (4,11%) e pós-graduação (3,44%).

Saúde e higiene pessoal

Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais teve aumento de 1,26%. O resultado foi influenciado principalmente, pela alta de 2,80% dos itens de higiene pessoal. Os perfumes tiveram alta de 7,50% e contribuíram com 0,08 p.p. no índice do mês. Além disso, os preços dos produtos para pele subiram 4,54%. Destaca-se ainda o resultado do plano de saúde (1,20%).

Alimentação

O grupo Alimentação e bebidas teve crescimento pequeno, com apenas 0,16%. O resultado foi influenciado pela desaceleração da alimentação no domicílio (de 0,60% em janeiro para 0,04% em fevereiro).

Houve queda mais intensa nos preços das carnes (-1,22%) e recuos na batata-inglesa (-11,57%) e do tomate (-9,81%), que haviam tido alta de preços em janeiro (14,14% e 3,89%, respectivamente). O destaque em alta foi o leite longa vida (4,62%), cujos preços voltaram a subir após 6 meses consecutivos de quedas.  

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