De iniciativa da Câmara, grupo de trabalho fará expedição no rio Meia Ponte para identificar pontos de degradação

O objetivo da expedição é fazer um diagnóstico da atual situação do rio, nos limites de Goiânia

Postado em: 14-03-2023 às 08h18
Por: Ícaro Gonçalves
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O objetivo da expedição é fazer um diagnóstico da atual situação do rio, nos limites de Goiânia | Foto: Divulgação/Gabinete ver. Kátia Maria

A Câmara Municipal de Goiânia lançou, nesta segunda-feira (13/3), a primeira expedição pelo Rio Meia Ponte. A iniciativa foi proposta pela vereadora Kátia Maria (PT), em parceria com órgãos e entidades como Saneago, UFG, IFG, Secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente e Centro de Zoonoses. O objetivo da expedição é fazer um diagnóstico da atual situação do rio, nos limites de Goiânia.

Ao final da expedição, o grupo planeja criar um documento para nortear ações de gestores públicos em relação à preservação e ao uso adequado do curso d’água, chamado “Carta das Águas do Meia Ponte”. A previsão para a publicação da carta é para 5 de maio.

“A expedição não tem caráter punitivo ou fiscalizador, mas sim de diagnosticar condições do mais importante rio da Região Metropolitana de Goiânia”, explica Kátia Maria, coordenadora da iniciativa.

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A expedição começa no dia 22 de março (Dia da Água) e vai até o dia 27. Os pesquisadores percorrerão 40 quilômetros de extensão do rio no perímetro urbano de Goiânia, com início na Região Noroeste até o Parque Atheneu, na Região Leste.

Uma equipe atuará por terra e outra embarcada, descendo o rio para observar e identificar pontos de degradação, assoreamento, poluição, descarte irregular de lixo e de esgoto, ocupação e desmatamento indevido das margens, qualidade da água e condições da fauna e da flora.

Abastecimento da capital e região metropolitana

A Bacia Hidrográfica do Meia Ponte representa mais da metade da água captada para abastecer a população da Região Metropolitana de Goiânia. “É um rio de extrema importância e que cumpre função estratégica do ponto de vista socioeconômico e ambiental. Infelizmente, ao atravessar Goiânia, enfrenta problemas de poluição e de degradação”, afirma a reitora da UFG e parceira na expedição, Angelita Pereira de Lima.

Para Kátia Maria, a Câmara – em cumprimento à sua função fiscalizadora – precisa “cobrar das autoridades competentes a segurança da água que abastece domicílios de Goiânia e região”. Segundo a vereadora, o documento final também orientará o trabalho do Legislativo na elaboração de leis para preservação e para melhoria das condições do rio. “Salvar o Meia Ponte é questão de sobrevivência da população goianiense e da Região Metropolitana”, conclui.

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