Pastor é preso em Goiânia por abusar sexualmente de mulher com justicativa de que iria salvar a alma dela e do marido
O religioso se autodenominava como “Yahuha” (Deus) e praticava verdadeiro terror psicológico contra a vítima
Por: Rodrigo Melo
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpriu, nesta terça-feira (14/3), mandado de prisão preventiva contra um pastor de 41 anos pelo crime de violação sexual mediante fraude, em Goiânia. As investigações apuraram que o líder religioso que atuou como pastor de uma igreja evangélica de Goiânia por 7 anos, utilizou de termos espirituais distorcidos para ter relação sexual com a vítima, uma mulher de 20 anos. O crime ocorreu em janeiro deste ano.
O autor usou da confiança e respeito depositados pela vítima em sua pessoa para convencê-la a acompanhá-lo a um hotel de luxo de Goiânia e praticar relações sexuais, sob o pretexto da salvação de sua alma e de seu marido.
Em conversas de WhatsApp (veja as imagens no final), após os fatos, na intenção de praticar mais atos sexuais, o homem proferiu diversas ameaças religiosas à vítima e sua família.
O pastor se autodenominava como “Yahuha” (Deus) e aterrorizava psicológicaemente a vítima, afirmando que seu marido “seria recolhido (morto a mando de Deus)”. Também apontou que a vítima não seria salva, nem sua filha, que se o rejeitasse, seria punida por Deus.
Após ser instruída por familiares acerca do crime de que fora vítima, a mulher relatou os fatos à sua cunhada, que tomou conhecimento de que o pastor havia tentado fazer o mesmo com ela.
As duas procuraram a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), onde correram as investigações. Com a representação policial, o pastor segue preso durante o inquérito. Esta prisão faz parte da Operação Átria, de combate à violência contra a mulher.
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