Em assembleia, professores rejeitam proposta de reajuste salarial feita pela prefeitura de Goiânia

A reunião aconteceu no Cepal do Setor Sul. A categoria também aprovou um Calendário de Lutas

Postado em: 24-03-2023 às 14h40
Por: Luan Monteiro
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A reunião aconteceu no Cepal do Setor Sul. A categoria também aprovou um Calendário de Lutas. | Foto: Sintego

Em assembleia realizada nesta sexta-feira (24/3), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) rejeitou a nova proposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura de Goiânia. A reunião aconteceu no Cepal do Setor Sul. A categoria também aprovou um Calendário de Lutas.

A prefeitura previa um acréscimo de 14,94% no pagamento dos profissionais da educação, mas feito em três parcelamentos que seriam colocados em prática em maio (5%), setembro (5%) e novembro (4,95%). Com essa proposta, o piso salarial da classe atingiria o estipulado pelo Ministério da Educação (MEC), de R$ 4.420.

Porém, a proposta não agradou os trabalhadores que cobraram e uma nova foi apresentada sendo dividida em duas parcelas, uma em maio (7.5%) e a segunda em outubro (7,45%), que também foi rejeitada.

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“Nós discutimos a proposta apresentada pelo executivo municipal inicialmente, em três vezes, mas o Sintego, através de diálogo com o secretário de Educação e de Finanças, busca melhorar a proposta. Já houve melhoras e essas foram apresentadas à categoria mas os professores entenderam que a proposta pode melhorar mais, o que causou a rejeição”, relata Bia de Lima, presidente do Sintego .

“Agora, voltamos à mesa de negociações, queremos a audiência com o prefeito para que possamos melhorar e garantir, como define a lei do piso, o pagamento integral do percentual de 14.95% na carreira. Esta é a luta que estamos buscando, bem como, o plano de carreira dos administrativos”, completa.

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