Recapeamento do Eixo Anhanguera será entregue nesta quarta
Obra contempla trecho de 12,6 quilômetros entre terminais Padre Pelágio e Jardim Novo Mundo
Por: Rodrigo Melo
A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) entrega, nesta quarta-feira (29/3), o recapeamento dos 12,6 quilômetros do Eixo Anhanguera, entre os terminais Jardim Novo Mundo e Padre Pelágio.
A obra de recapeamento da Avenida Anhanguera foi dividida em três trechos: do Terminal da Praça A ao Terminal da Praça da Bíblia, concluído em 6 de dezembro de 2022; entre os Terminais do Jardim Novo Mundo e Terminal da Praça A, concluído em 24 de janeiro, quando começou a construção do terceiro e último trecho, entre os Terminais da Praça A, em Campinas, e Padre Pelágio, no Bairro Ipiranga.
O recapeamento custou R$ 7,6 milhões, e foi executado com pessoal e maquinários da Seinfra, com recursos próprios da Prefeitura de Goiânia. Foram gastas 10.636 toneladas de Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ). Obra é entregue com três meses de antecedência.
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Reconstrução em 2023
Desde o início das negociações, em março, a Seinfra analisa parâmetros técnicos e cronogramas de desenvolvimento das obras. A recuperação deverá ocorrer em diversos trechos nos 28 km da via.
Entre os meses de agosto de 2023 e julho de 2024, está previsto a reconstrução do pavimento em toda a extensão do Eixo Anhanguera, conforme solução técnica determinada em decisão judicial.
Também estão previstas manutenções rotineiras, como tapa-buracos ou outras medidas emergenciais para sanar falhas no asfalto ao longo do Eixo. Os serviços como limpeza e retirada de detritos serão feitos conforme solicitação da Metrobus, que ficará responsável pelo monitoramento do pavimento.
Ônibus elétricos
O Governo de Goiás pretende implementar ônibus elétricos para a frota do Eixo, e para isso abril edital para aluguel no custo de R$ 1,5 bilhões, fracionado ao longo de 16 anos e com parcelas que chegarão a pouco mais de R$ 74 mil mensais.
No entanto, nenhuma empresa se interessou no pregão eletrônico para o aluguel de 114 ônibus elétricos. Com isso, o governo deve publicar novo edital em uma segunda tentativa de encontrar interessados, porém, o valor da oferta por ônibus é considerada “apertada”.
Além do aluguel, no preço do processo de licitação também estão incluídos os custos com manutenção da frota, locação dos carregadores e adaptação da infraestrutura de carregamento dos ônibus. O edital exige que cada veículo tenha capacidade mínima para 145 passageiros, sendo pelo menos 50 deles sentados.
Suspensão
O lançamento do edital atendeu a um pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que recomendou a suspensão da licitação até que informações sobre o contrato, dados de mercado, pesquisa e outras métricas fossem adicionadas. O edital exige que cada veículo tenha capacidade mínima para 145 passageiros, sendo pelo menos 50 deles sentados.
Segundo o documento assinado pelo governador de Goiás Ronaldo Caiado, a composição dos valores estimados utilizou dados do mercado, de custos de manutenção da frota, tributos, pesquisa de campo, dados de fabricantes e dados colhidos no Procedimento de Manifestação de Interesse PMI.
