Número de devedores cresce 6,07% em Goiânia

Cada consumidor goianiense que está inadimplente devia em maio, em média, R$ 4.617,11 na soma de todas as dívidas

Postado em: 20-06-2023 às 10h16
Por: Rodrigo Melo
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Cada consumidor goianiense que está inadimplente devia em maio, em média, R$ 4.617,11 na soma de todas as dívidas | Foto: Agência Brasil

A quantidade de pessoas inadimplentes em Goiânia cresceu 6,07% em maio, se comparado ao mesmo período do ano passado. Na passagem de abril para maio, o crescimento foi de 1,94%. O levantamento foi divulgando nesta terça-feira (20), através da Pesquisa do SPC Brasil (com o apoio da base de dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Seguindo a tendência dos últimos meses, a faixa etária de devedores com participação mais expressiva foi a de 30 a 39 anos (26,47%). Os homens continuam devendo mais, com 50,64%, contra o indicador de 49,36% das mulheres.

Valor e tempo médio da dívida

Cada consumidor goianiense que está “no vermelho” devia em maio, em média, R$ 4.617,11 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 30,38% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,03% quando se refere a débitos de até R$ 1.000.

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O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiânia é de 27 meses, sendo que 33,73% estão com inadimplentes entre 1 e 3 anos.

Locais e quantidade de débitos

Em maio, cada consumidor inadimplente da capital tinha em média mais de duas dívidas (2,175) em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (2,153 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,087 dívidas para cada pessoa inadimplente).

O setor de bancos foi o que teve participação mais expressiva no número de dívidas em março na capital, com 64,90% do total. Na sequência estão comunicações (9,90%), comércio (8,69%), outros (8,63%) e água e luz (7,88%).

Evolução do número de dívidas

O volume de dívidas em atraso dos negativados cresceu 17,16% no mês de maio em relação ao mesmo período do ano passado. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (16,82%) e abaixo da média nacional (20,86%). Na passagem mensal, o número de dívidas dos goianienses subiu 3,69%.

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