Sindicato aceita acordo e transporte público de Goiânia não deve entrar em greve
Segundo o presidente do Sindcoletivo, Carlos Santos, após conversa, as empresas de ônibus concederam o aumento de 9,5%, retroativo
Por: Luan Monteiro
O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) chegou a um acordo junto às empresas de transporte público de Goiânia e o serviço não deve ser paralizado a partir desta sexta-feira (30).
Segundo o presidente do Sindcoletivo, Carlos Santos, após conversa, as empresas de ônibus concederam o aumento de 9,5%, retroativo, chegando à 11% a partir de setembro. “Depois de muita conversa, de muitas negociações, as empresas de ônibus concederam o aumento de 9,5% retorativo a primeiro de março e chegando a 11% a partir de setembro até fevereiro, de 2024”, disse.
Carlos afirma que a proposta foi aceita pela categoria e pelo sindicato que representa os trabalhadores e que, agora, será realizada uma assembleia para encerrar definitivamente a greve.
A greve foi anunciada na última terça-feira (27) e deveria ter início na sexta (30). A categoria pedia, a princípio, reajuste de 15%. Esse valor, no entanto, foi reduzido para 11% em meio à mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-GO). O percentual foi aceito pelo sindicato dos trabalhadores, mas não por algumas empresas.
A Assembleia onde, segundo o presidente do Sindcoletivo, será aceita a proposta, vai ser realizada no Terminal Padre Pelágio, em Goiânia, as 8h30.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET) informou que a proposta foi aceita. “Empresas e trabalhadores fizeram concessões, num acordo maduro que vai manter a prestação de serviço na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC)”, diz trecho. “Neste sentido, foi aceito pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) o reajuste de 9,5% a partir de 1º de março e mais 1,5% a partir de setembro”, finaliza o documento.