Prefeitura de Aparecida convoca feirantes para cadastro de barracas em feiras livres da cidade

Atualmente o município conta com mais de 60 feiras que funcionam de segunda a domingo

Postado em: 26-08-2023 às 09h30
Por: Carol Arantes
Imagem Ilustrando a Notícia: Prefeitura de Aparecida convoca feirantes para cadastro de barracas em feiras livres da cidade
Atualmente o município conta com mais de 60 feiras que funcionam de segunda a domingo. | Foto: Carol Arantes

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana, convoca todos os feirantes do município para o cadastramento e recadastramento obrigatório de barracas em feiras livres e especiais. A secretaria ressalta que a meta é ultrapassar a marca dos 6 mil feirantes nas 60 feiras da cidade. A atualização do formulário e cadastramento de novos interessados acontecem até o dia 29 de setembro.

“É importante informar que o feirante já cadastrado que não atualizar as informações poderá perder o ponto de ocupação. E aquele que está na informalidade deve regularizar sua atividade”, afirma o diretor de Posturas, José Pires. 

Conforme Julio Cesar Mendes, secretário de Planejamento e Regulação Urbana da Prefeitura de Aparecida, todas as feiras do município são regularizadas. “Após o período da pandemia, muitas pessoas deixaram de fazer feiras e consequentemente outras pessoas estão nestes locais, por isso a importância do recadastramento dos antigos feirantes e também a oportunidade dos novos”.

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O secretário explica que a taxa cobrada pelo município “é anual e uma para cada feira”. Segundo Cesar, a divulgação do recadastramento obrigatório está sendo realizada pelos meios de comunicação, como: jornais, grupos de feirantes e whatsapp, para assim, todos os trabalhadores dessa função ficarem cientes. Além disso, de acordo com o secretário, será organizada uma equipe para visitar as bancas com material informativo.

A secretária lembra que diversas atividades econômicas foram prejudicadas em consequência da pandemia de Covid-19 durante o ano de 2021 e 2022. incluindo as feiras.

Maria José, de 45 anos, que trabalha na feira do centro de Aparecida de Goiânia, conta que ama ser feirante, de acordo com ela, a regularização da banca dela é importante para ter segurança de que sempre terá o seu ponto naquele local. “É bom saber que posso tirar folga um ou dois dias e não vou perder o meu espaço. O valor compensa, pois posso trabalhar com segurança, sabendo que esse ponto é meu, porque está no meu nome, registrado e regularizado na prefeitura”.

A mulher explica que pode viajar, independente do tempo, desde que avise a prefeitura, pois assim, ninguém pega o seu espaço. “Caso eu chegue e alguém esteja no meu ponto, basta eu avisar a prefeitura que os fiscais da secretaria realizam a retirada da pessoa”.

A feirante que começa montar a barraca toda sexta-feira de madrugada, conta também, com um sorriso no rosto, o quanto ama a sua profissão. “É sempre importante trabalhar com o que a gente ama. A feira me tirou da depressão, sou feliz com a minha rotina e tenho orgulho de ser feirante.”

Nilson Alves, que trabalha com feira há mais de 25 anos é considerado um pioneiro da profissão na região, ele conta que trabalha de sexta a domingo nas feiras da cidade de Aparecida de Goiânia, segundo ele, as vendas que ele faz por semana é o suficiente para manter a família. “Nós pagamos uma taxa por ano, a última que paguei foi no valor de mais ou menos 200 reais e compensa pois com isso, o ponto se torna meu e ganho segurança no meu trabalho. Um direito nosso como feirante”, afirma. O homem finaliza dizendo que, apesar da correria, ama trabalhar com vendas em feiras e se sente realizado nessa profissão que se tornou o “ganha pão” do morador de Aparecida de Goiânia. 

 Everton, jovem de apenas 24 anos de idade, chama atenção na região, pois com a pouca idade, já trabalha com vendas de abacaxi na feira do centro do município e faz sucesso com produtos frescos e saudáveis. “Eu escolhi essa profissão pois estava desempregado, então decidi tentar ser feirante. Comprei um ponto e hoje se tornou minha renda principal”, ressalta o jovem rapaz enquanto segura a fruta na mão.

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