Caso Ariane: júri condena acusados do assassinato em 15 e 14 anos

Raíssa Nunes e Jeferson Cavalcante foram julgados na terça-feira; Freya passou pelo tribunal em março deste ano e também teve condenação de 15 anos

Postado em: 30-08-2023 às 08h34
Por: Francisco Costa
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Raíssa Nunes e Jeferson Cavalcante foram julgados na terça-feira; Freya passou pelo tribunal em março deste ano e também teve condenação de 15 anos (Foto: TJGO)

O júri condenou os dois acusados de envolvimento no assassinato da jovem Ariane Bárbara em 2021, no setor Jaó, em Goiânia, na noite de terça-feira (29). Raíssa Nunes Borges foi condenada a 14 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e que impossibilitou a defesa da vítima, e mais um ano pelo crime de ocultação de cadáver, totalizando 15 anos de prisão.

Já o acusado Jeferson Cavalcante Rodrigues teve pena total de 14 anos de prisão. Ele foi condenado a 13 anos por homicídio qualificado mais um um ano pelo crime de ocultação de cadáver.

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, presidiu a sessão. Ele determinou que a pena deverá ser cumprida na Penitenciária Aldemir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, inicialmente em regime fechado. Cabe recurso.

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É preciso dizer, os dois acusados responsabilizaram uma menor apreendida à época, também envolvida no crime, de planejar o assassinato. Ainda assim, o júri deu pena semelhante ao primeiro réu que passou pela corte, em março deste ano.

Anteriormente, Enzo Jacomini Carneiro Matos, conhecido como Freya, foi condenado a 15 anos de prisão. Destes, foram 14 anos de reclusão pelo crime de homicídio e 1 ano pelo crime de ocultação de cadáver.

Entenda o caso

O crime ocorreu na noite do dia 24 de agosto de 2021. De acordo com a denúncia, Ariane foi assassinada mediante violência física e golpes de faca. A vítima foi encontrada morta sete dias depois, em uma mata no Setor Jaó. Conforme apurado, a motivação do crime foi quando uma das envolvidas, Raíssa Nunes Borges, quis testar com o ato se era ou não psicopata.

Ainda segundo a denúncia, os envolvidos chamaram a vítima para sair para lanchar e se ofereceram para levá-la de volta para casa. No processo, consta que os envolvidos colocaram Ariane no banco de trás do carro, onde foi estrangulada e desmaiou. Em seguida, a vítima foi esfaqueada pelos jovens e seu corpo foi deixado em uma mata coberto com terra e pedras.

O jovem conhecido como Freya é apontado como autor das facadas, assim como Raíssa Nunes Borges. Jeferson Cavalcante Rodrigues responde por ter usado o próprio carro para levar o grupo no passeio e, depois, ter jogado o corpo na mata onde foi localizado. Havia uma menor com o grupo.

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