Polícia investiga crime de maus-tratos a animais em rancho de hospedagem em Hidrolândia

O responsável pelo rancho foi autuado e deverá comparecer à delegacia para prestar depoimento

Postado em: 16-01-2024 às 11h30
Por: Rauena Zerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Polícia investiga crime de maus-tratos a animais em rancho de hospedagem em Hidrolândia
Cavalo supostamente desnutrido após passar pelo rancho investigado | Foto: Cedida/O Hoje

Um rancho de hospedagem em Hidrolândia está sob investigação devido à suspeita de abuso contra animais. De acordo com informações da Delegacia de Polícia de Hidrolândia, após receber uma denúncia de maus-tratos, as autoridades compareceram ao local para apurar os fatos.

O Rancho é um local dedicado à hospedagem e treinamento de cavalos e éguas, onde também é oferecido diversas opções de atividades para os visitantes. Além disso, disponibilizam cursos de equitação e aulas de uma modalidade esportiva conhecida como três tambores. 

A polícia informou que foi solicitado o apoio técnico-científico, responsável por produzir um laudo que indicará se houve ou não maus-tratos aos animais. Ainda não está determinada a data de conclusão do parecer. Além disso, foi comunicado que o responsável pelo rancho foi autuado e deverá comparecer à delegacia para prestar depoimento. 

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De acordo com o relato feito à reportagem do jornal  O Hoje pela denunciante, os animais foram deixados desamparados por horas, sem água e comida. Além disso, constatou-se a presença de animais doentes que não estavam recebendo o devido acompanhamento. A mulher afirmou que os seus animais estavam abrigados no rancho, no total de seis. 

Foi também comunicado que o responsável pelo rancho não estava presente no local quando a polícia chegou para investigar a situação. “Estamos aguardando os laudos da perícia e sabemos que, com o auxílio da mídia, a investigação terá um andamento mais rápido” afirmou a denunciante. 

Foi comunicado pela denunciante que a ONG Brasil Sem Tração Animal está prestando assistência jurídica ao caso. O Jornal O Hoje tentou contato com o corpo jurídico da ONG para mais informações sobre o caso, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.

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