Policial penal ouve gritos de mulher e prende marido em residência de Anápolis

Em relatos ao policial, e que vizinhos teriam informado que a mulher sofria violência doméstica diariamente e que a filha de quatro anos do casal era vítima de abuso sexual

Postado em: 26-01-2024 às 14h17
Por: Rauena Zerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Policial penal ouve gritos de mulher e prende marido em residência de Anápolis
O casal foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil I Foto: Reprodução/PCGO

Um policial penal prendeu um homem de 35 anos, suspeito pelo crime de violência doméstica contra a mulher e abuso sexual de menor da filha do casal.  O policial esclareceu que estava se deslocando pela cidade quando ouviu gritos vindos de uma residência, e que vizinhos teriam informado que a mulher sofria violência doméstica diariamente e que a filha de quatro anos do casal era vítima de abuso sexual. O fato ocorreu na tarde desta quinta-feira (25), em Anápolis. O casal foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil.

No relato, o policial esclareceu que estava se deslocando pela cidade quando ouviu gritos vindos de uma residência. Ao sair do carro, avistou a vítima, de 30 anos, saindo da casa. Ao ser questionada, ela afirmou que não precisava de ajuda. Porém, uma vizinha, juntamente com outras pessoas, informou que a mulher sofre violência doméstica diariamente e que a filha de quatro anos do casal era vítima de abuso sexual.

O policial manteve-se na região próxima à residência e, pouco tempo depois, avistou o suposto autor dos crimes, de 35 anos, momento em que realizou a abordagem. Os cinco filhos do casal foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame médico e, em seguida, ao Conselho Tutelar. Houve acompanhamento da Polícia Militar durante o andamento da ocorrência.

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Em nota a Polícia Científica informou que a mãe das crianças foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil. Contudo, não quis representar contra o suposto agressor. No entanto, crimes tratados pela Lei Maria da Penha se tornam de ação pública incondicionada, ou seja, não necessitam de representação para apuração das violações.

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