Polícia investiga grupo de Goiás suspeito de vender pornografia infantil pela internet

Ação cumpre 16 mandados judiciais em 11 cidades goianas

Postado em: 20-02-2024 às 07h30
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Polícia investiga grupo de Goiás suspeito de vender pornografia infantil pela internet
Ação cumpre 16 mandados judiciais em 11 cidades goianas (Foto: Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil de Goiás cumpre, nesta manhã de terça-feira (20), 16 mandados judiciais em 11 cidades goianas. A Operação Cameroceras investiga uma associação criminosa que atuava em grupos da internet para vender conteúdo de pornografia infantil.

De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, a operação mobiliza mais de 70 policiais civis, com apoio da CORE/GT3.

Atualização sobre a Operação Cameroceras

A Polícia Civil informou que foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros. De acordo com a corporação, um mandado de prisão preventiva também foi cumprido na capital.

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O indivíduo detido é suspeito de criar dezenas de grupos de vendas de conteúdo de exploração sexual infanto juvenil, além de enviar convite e “amostras” dos materiais para posteriormente vendê-los.

Outras duas pessoas foram presas em flagrante por armazenarem, no momento da busca, material de exploração sexual infantil. Estas prisões ocorreram em Senador Canedo e Mara Rosa. Os agentes apreenderam vários dispositivos eletrônicos que serão periciados.

“Os presos em flagrante delito foram encaminhados ao cárcere e serão submetidos à audiência de custódia, tendo em vista a recente alteração prevista na Lei 14.811/24, que considerou o crime do art. 241-B do ECA (armazenamento de conteúdo de exploração sexual de criança e adolescente) crime hediondo, não cabendo fiança”, informa a Polícia.

Outubro passado

Em outubro passado, a Polícia Civil também deflagrou uma operação contra crimes de pedofilia na internet em quatro cidades. À época, um morador de Jaraguá foi preso em flagrante.

Vale destacar, a pena é de um a quatro anos de prisão para quem adquire, possui ou armazena cenas de sexo explícito que envolva criança ou adolescente.

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