Lutador de jiu-jitsu, golpista do tinder é filho de principal comparsa de Leonardo Pareja
O homem foi preso no último sábado durante um campeonato internacional da categoria em Goiânia
Por: Rauena Zerra
No último sábado, (6/4), um lutador de Jiu-Jitsu foi abordado por agentes da polícia militar no Ginásio Rio Vermelho, localizado em Goiânia, durante uma competição internacional da modalidade. Segundo relatos de uma das vítimas ao O Hoje, o suspeito é filho de um criminoso famoso por ser o braço direito de Leonardo Pareja, chamado Amauri Gomes de Oliveira, também conhecido como “carioca”. O pai do suposto golpista do Tinder foi assassinado durante uma fuga da penitenciária do Cepaigo em 1996.
O suposto golpista do Tinder teria insultado e ameaçado a ex-namorada durante o campeonato de jiu-jitsu, levando a intervenção da Polícia Militar, que o levou para a central de flagrantes. Atualmente, ele está sob prisão preventiva aguardando o desenrolar das investigações.
Ainda de acordo com o relato da vítima, T.G.O, de 41 anos, é pai de dois filhos, não tem emprego, e possui um modo de agir bastante particular: geralmente mira em mulheres recentemente separadas ou divorciadas, mães que criam seus filhos sozinhas, e até mesmo viúvas. “Ao iniciar seu novo relacionamento ele demonstra ser amigável e solícito, leva a namorada pra sua casa, apresenta seus filhos, sua mãe acolhe a mulher como única nora, faz bolos e quitandas e outros mimos”, diz a mulher que preferiu não se identificar.
O homem está sendo investigado por usar métodos fraudulentos no aplicativo Tinder. Há suspeitas de que ele tenha registrado encontros íntimos com mulheres e, em seguida, as tenha ameaçado para evitar a divulgação dos vídeos. As possíveis vítimas foram identificadas em Goiânia e Brasília.
Até o momento, as acusações contra ele incluem estupro de vulnerável, posse de vídeos íntimos sem consentimento, agressão/violência física e lesão corporal contra mulheres, crime de ameaça e injúria, perigo de contágio de doença grave conforme o Artigo 131 do Código Penal, injúria consumada, violência psicológica e contra a mulher, conforme o Artigo 147-B do Código Penal.
