Casal realiza transplante renal bem-sucedido no HGG

Em julho de 2023, João começou a enfrentar complicações renais decorrentes de sua hipertensão arterial

Postado em: 12-04-2024 às 09h00
Por: Redação
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Os doadores de rins podem estar vivos ou falecidos, de acordo com a nefrologista do HGG, Erika Lee | Foto: Divulgação

Uma história sobre doação de órgãos divulgada pelo Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), gerou emoção nesta quinta-feira, 11. Na última segunda-feira (08), o vínculo matrimonial entre João Batista de Moura, 72 anos, e Rosane Maria Nunes de Araújo, 49 anos, transcendeu os limites convencionais do amor e da dedicação. Motivada pelo compromisso mútuo de “juntos na saúde e na doença”, Rosane decidiu doar um de seus rins a seu marido, João.

O gesto da mulher não foi apenas uma prova de amor, mas também uma busca por uma melhor qualidade de vida para o marido, com quem compartilha uma história de união de 24 anos. O procedimento foi conduzido com sucesso pela equipe médica do HGG

Em julho de 2023, João começou a enfrentar complicações renais decorrentes de sua hipertensão arterial. Desde então, Rosane submeteu-se a uma série de exames meticulosos para verificar a compatibilidade para a doação.

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O ato de generosidade de Rosane não só salvou a vida de João, mas também destaca a importância da doação de órgãos e a necessidade contínua de solidariedade. 

O homem sofria de pressão alta, uma condição que pode sobrecarregar os rins, levando à disfunção renal ou até à falência renal. Por causa desse quadro, os rins dele perderam sua capacidade de funcionar normalmente, o que motivou o início do tratamento de hemodiálise e, posteriormente, o transplante renal.

Os doadores de rins podem estar vivos ou falecidos, de acordo com a nefrologista do HGG, Erika Lee.”Os doadores de rim vivos precisam ser parentes do receptor até o quarto grau. Quando não há parentesco de sangue, como no caso de cônjuges, não há problema, desde que haja compatibilidade do órgão”, esclarece.

Segundo a médica, os rins de doadores vivos geralmente possuem melhor qualidade do que os doados por doadores falecidos. “O tempo entre a retirada e o transplante do rim é rápido, minimizando a perda de células e aumentando a taxa de sucesso da cirurgia”, acrescentou.

Após o procedimento, é essencial seguir rigorosamente todas as orientações médicas, especialmente para pacientes idosos, para evitar que o rim transplantado perca sua função novamente. Após alguns meses, o paciente é liberado para realizar atividades físicas de baixo impacto, como caminhadas e natação, para retomar uma vida ativa normal, segundo a especialista.

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