Goiás se consolida como rota de contrabando de cigarros

Uma carga de cigarros contrabandeados do Paraguai avaliada em R$ 2 milhões que seguia para o Distrito Federal foi apreendida em Anápolis, cidade a 59 quilômetros de Goiânia, no último domingo (18) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), após abordagem de rotina na BR-060. 800 caixas de cigarros que vinham do Paraná e tinham como destino final a Capital do Brasil foram apreendidos pelos policiais que estranharam o motorista ter apenas a documentação do cavalinho. 

Ao realizar a fiscalização no veículo, os policiais avistaram no fundo do caminhão móveis. De acordo com o motorista, a carga seria de uma mudança que vinha de Curitiba. Ao observar o restante da carga os agentes encontraram a carga que foi apreendida na ação. A carreta cheia dos produtos não permitidos no país renderia ao motorista uma quantia de R$ 1.500 mil.

As centenas de caixas de cigarros com origem paraguaia eram transportadas na carreta que estava com placas clonadas e pertenciam a uma autocarga do Estado do Paraná. 

De acordo com a PRF, o motorista foi preso em flagrante e o veículo utilizado para o transporte apreendido, já que era utilizado para o trajeto de produto contrabandeado. 

Itumbiara

Em agosto deste ano a PRF de Itumbiara, cidade da região sul do Estado de Goiás, apreendeu carga com aproximados 1 milhão de maços de cigarros contrabandeados, dentro de um caminhão, na BR-452.

A apreensão foi um pouco diferente do caso de Anápolis, já que os policiais suspeitaram da carga enquanto pararam para abastecer a viatura em um posto de combustíveis. Com a presença da viatura no local, o motorista que estava ao lado do caminhão se assustou e evadiu do local, onde começou a correr para uma área de pasto vizinho ao posto de combustíveis. 

Como o baú não estava trancado, mas havia somente um lacre de fácil manuseio, os agentes não tiveram dificuldades para ver o que a carga carregava. A carga teria sido carregada no Paraguai, mas o seu destino não ficou claro, já que o motorista conseguiu fugir.

À época, a carga foi entregue a Receita Federal e as investigações ficaram por conta da Polícia Civil. O flagrante feito pela corporação de Itumbiara não teve valor estimado, mas tirou do mercado os produtos que são ilegais no país por não ser regulamentados pelos órgãos competentes e não recolher os impostos relativos ao produto. (Thiago Costa)