Polícia prende mãe por produzir fotos íntimas da filha de 9 anos

De acordo com a investigação da PF, a mãe enviava as fotos para um homem no Paraná, que também foi alvo da operação

Postado em: 05-07-2024 às 16h33
Por: Rauena Zerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Polícia prende mãe por produzir fotos íntimas da filha de 9 anos
As autoridades não divulgaram os nomes dos suspeitos nem o município goiano onde o crime ocorreu I Foto: Divulgação/PF

Nesta sexta-feira (5), uma mulher, cujo nome não foi divulgado, foi presa em Goiás suspeita de produzir imagens íntimas da própria filha de  nove anos. De acordo com a investigação da PF, a mãe enviava as fotos para um homem no Paraná, que também foi alvo da operação. 

A primeira etapa da operação, iniciada em maio deste ano, resultou na prisão em flagrante do investigado em Foz do Iguaçu, no Paraná,  depois de imagens de abuso serem encontradas em aparelhos de uso do investigado. Além disso, a pesquisa mostrou que ele está operando no compartilhamento de imagens pela internet desde 2016.

Ao longo das investigações, os policiais conseguiram identificar os registros privados de uma das vítimas. A análise dos materiais revelou que o preso, que já estava em liberdade provisória depois de uma decisão judicial, se reuniu com uma mulher do interior de Goiás, mãe de duas crianças, para fazer fotos íntimas de sua própria filha. A investigação revelou que a mãe, além de produzir as imagens, também as enviava para o investigado. 

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Diante da constatação do crime e da situação de vulnerabilidade da vítima, a Polícia Federal representou ao juízo pela expedição de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra os envolvidos. Os mandados foram cumpridos nesta sexta-feira, com a prisão da mulher em Goiás e o resgate de suas duas filhas, visando garantir sua proteção integral. 

A segunda fase da Operação denominada Coruja das Torres foi deflagrada em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Conselho Tutelar, a Polícia Federal, visando combater crimes de abuso sexual infantil. 

As autoridades não divulgaram os nomes dos suspeitos nem o município goiano onde o crime ocorreu.

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