Médica suspeita de sequestrar recém-nascida tentou fugir antes de ser presa  

No momento da prisão, a mulher teria tentado fugir após deixar o bebê com uma funcionária da clínica

Postado em: 24-07-2024 às 15h26
Por: Rauena Zerra
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Claudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa na manhã desta quarta-feira (Fotos: Reprodução/Instagram/PC-GO)

A médica neurologista, identificada como Claudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa na manhã desta quarta-feira (24) em Itumbiara, em Goiás, após sequestrar um bebê recém-nascido do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) na noite de terça-feira (23). No momento da prisão, ela teria tentado fugir após deixar o bebê com uma funcionária da clínica. À polícia, ela alegou ter agido por impulso durante um surto psicológico.

Segundo informações apuradas, Claudia se passou por pediatra do HC-UFU para levar o bebê da maternidade. Após denúncias, a polícia iniciou as buscas e a médica foi localizada em Itumbiara, a cerca de 134 km de Uberlândia, após 12 horas de buscas.

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Claudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa na manhã desta quarta-feira (Fotos: Reprodução/Instagram/PC-GO)

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Leia mais: Quem é a médica presa suspeita de sequestrar recém-nascida em MG

Em seu perfil no instagram, Claudia afirma que há cinco anos trabalha como professora na Universidade Estadual de Goiás. Ela também divulgou recentemente, em março deste ano, que foi aprovada como professora na Universidade Federal de Uberlândia (Medicina-UFU).

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil que apura as motivações do crime. A médica foi autuada em flagrante pelo crime de sequestro. A bebê sequestrada está sob os cuidados da família e passa por exames médicos para verificar se sua saúde foi afetada pelo episódio.

Entenda caso

Na noite da última terça-feira (23), Claudia entrou na maternidade do Hospital de Clínicas e levou a recém-nascida, que tinha nascido apenas três horas antes.

Por volta das 23h23, Claudia entrou no hospital. Ela usava um jaleco branco, uma touca, uma máscara, luvas pretas, óculos de grau, uma mochila amarela e um crachá falso. Ela disse a um funcionário que cobriria o turno de uma funcionária ausente.

Ao entrar na sala de parto, disse à mãe da bebê que, como o leite materno ainda não havia descido, levaria o bebê para comer no copinho. Devido a demora, o pai  foi buscar a menina e descobriu que ela não estava mais no hospital.

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