Polícia Civil prende homem que guardava armas para membros de facção criminosa

Foi encontrado na casa do preso armamento avaliado em cerca de 200 mil reais

Postado em: 12-04-2019 às 16h27
Por: Isabela Maria Moraes Serra
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Foi encontrado na casa do preso armamento avaliado em cerca de 200 mil reais

Da Redação

Nesta sexta-feira (12) Policiais Civis da Delegacia Estadual de Homicídios (DIH) apresentaram a prisão do motoboy de 57 anos, Aloisio José da Silva Pereira, conhecido como Luiz. Na residência do homem foram encontradas armas e munições avaliadas em cerca de 200 mil reais além de 19 mil em dinheiro. 

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O motoboy já tinha passagens pela polícia por receptação e associação criminosa e, segundo a Polícia (PC), ele era o responsável por guardar as armas de Maiko Jorge Rodrigues, 26 anos, membro de uma facção criminosa e que está preso na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia desde agosto passado. 

Dentre as apreensões realizadas na casa de Luiz, no setor Fabricío, em Aparecida, foram encontrados, uma espingarda calibre 12, um fuzil calibre 5.56, quatro pistolas calibre nove milímetros, equipadas com kit rajada. Três carregadores de fuzil, dois extensores de coronha, 212 munições e cinco carregadores de pistolas. 

O dono do armamento, Maiko Jorge, teria sido o mandante do assassinato de Gabriel Henrique de Oliveira Campos, 20 anos, que ocorreu no último dia 13 de outubro, no setor Chácara do Governador, em Goiânia. O executor foi um garoto de 15 anos, que matou Gabriel com tiros de arma de fogo, e o motorista do veículo usado no crime era Bruno Rodrigues Ferreira da Silva, de 27 anos. A dupla foi presa em novembro passado, mas o adolescente foi liberado após 30 dias de internação, já Bruno, que tinha passagens na polícia por homicídio, roubo, porte de arma de uso restrito, tráfico de drogas e receptação, continua preso na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida. 

A delegada Silvana Nunes, titular da DIH, afirmou na coletiva que a intenção da Polícia Civil com a perícia das armas é esclarecer outros inúmeros assassinatos ocorridos na capital. São ao menos 50 casos que envolvem o armamento. O motoboy, Maiko e Bruno foram indiciados por organização criminosa, tráfico de armas, e homicídio.

 

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