Adolescente confessa ter matado menina de 9 anos na Zona Norte de SP

ustiça determinou apreensão do garoto pelo crime ocorrido no domingo (29). Vítima foi encontrada amarrada e com marcas de violência| Foto: Reprodução/TV Globo

Postado em: 02-10-2019 às 12h20
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Adolescente confessa ter matado menina de 9 anos na Zona Norte de SP
ustiça determinou apreensão do garoto pelo crime ocorrido no domingo (29). Vítima foi encontrada amarrada e com marcas de violência| Foto: Reprodução/TV Globo

Da Redação

Um adolescente de 12 anos confessou ter matado Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9, no último domingo, em São Paulo, segundo informações dos portais de notícias “UOL” e “G1/São Paulo”. Ele foi interrogado por policiais civis, acompanhado pelos pais, na sede do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) na noite desta terça-feira (01º). A Justiça do Estado já havia determinado a apreensão do garoto. 

Ele foi flagrado, por câmeras de segurança, caminhando com a menina momentos antes de o crime acontecer. Ele ainda será ouvido no Departamento de Infância e Juventude do MP (Ministério Público). Depois, será levado a uma unidade da Fundação Casa. Segundo a polícia, o adolescente usou um galho de árvore para bater e matar Raíssa.

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O corpo de Raíssa foi encontrado neste domingo (29) no Parque Anhanguera, na Zona Norte da capital. Ela havia desaparecido em uma festa em um Centro de Educação Unificado (CEU) próximo ao local. Câmeras de segurança gravaram a menina e o adolescente antes do crime. Nas imagens, eles aparecem caminhando de mãos dadas

O garoto que confessou o assassinato prestou depoimento na 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente do DHPP, acompanhado pelos pais, entre a tarde desta segunda-feira (30) e começo de madrugada desta terça. Ele foi descrito como frio pelos policiais – só respondia aos questionamentos dizendo “sim” ou “não”, segundo os agentes.

O adolescente e a menina moravam na mesma rua no bairro Morro Doce, também na Zona Norte. Nos últimos dias, estavam bem próximos, segundo vizinhos.

Amigos da família contam que os dois estavam tão apegados, que a mãe da Raíssa havia levado o adolescente a um culto junto com a filha em uma igreja evangélica, no mês passado. Raíssa fazia tratamento para autismo havia um ano.

Laudo da Polícia Técnico-Científica irá apontar a provável causa da morte da menina, que foi encontrada amarrada a uma árvore e sem vida, no Parque Anhanguera. Ela estava suspensa pelo pescoço, o que sugere a suspeita de asfixia.

Foi o próprio adolescente quem procurou a administração do parque para informar sobre a localização do corpo, ainda no domingo.

De acordo com a polícia, o adolescente de 12 anos teria dito à mãe, após chegar em casa no dia do crime, que matou a menina. Depois, mudou de versão. Na delegacia, declarou ter sido forçado por um homem de bicicleta, que o teria ameaçado com uma faca e então forçado a ajudar a matar a garota.

Sumiço

Em depoimento à polícia, a mãe de Raíssa, Vânia, contou que levou a garota e o irmão mais novo para uma festa no CEU Anhanguera por volta do meio-dia de domingo. O local estava cheio de crianças.

Em dado momento, a mãe deixou a filha no pula-pula e foi buscar pipoca para o outro filho. Ao retornar, não a encontrou mais. A gestora do CEU procurou a criança e pediu apoio a visitantes.

O corpo de Raíssa foi sepultado na tarde de segunda, no Cemitério Municipal de Perus, na Zona Norte de São Paulo.

 

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