Especialista explica como tem funcionado a volta às aulas presenciais em Goiás

Patrícia Coutinho conta, em entrevista ao Hoje News Manhã que as escolas priorizam aqueles que não tiveram acesso a internet | Foto: reprodução

Postado em: 25-01-2021 às 14h50
Por: Redação
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Patrícia Coutinho conta, em entrevista ao Hoje News Manhã que as escolas priorizam aqueles que não tiveram acesso a internet | Foto: reprodução

Jordana Ayres

A superintendente de organização e atendimento educacional, Patrícia Coutinho, concedeu uma entrevista ao programa O Hoje News Manhã desta segunda-feira (25/1) para contar sobre as mudanças que estão acontecendo nas escolas do Estado no devido ao retorno às aulas presenciais. 

“Neste momento, retomam às aulas, cerca de 8% das nossas escolas em regime presencial. Os outros 92% já estão em aulas no modelo não presencial desde quinta-feira da semana passada (21/1). As escolas se organizaram, adquiriram os equipamentos de proteção individual (EPIS) e os equipamentos de proteção coletiva (EPCS). É importante lembrar que estamos seguindo todos os protocolos de segurança e estamos animados com esse retorno dos estudantes, ainda que neste momento sejam em poucas escolas”, diz Patrícia.

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A superintendente comenta que o retorno ao regime presencial, por hora, deve ser prioritariamente para aqueles que não tiveram acesso à internet em 2020. “Até 30% da capacidade física da escola pode ser ocupada, para além disso, não é permitido. A quantidade foi baseada através de um levantamento de dados com os próprios pais. Hoje, a prioridade é que primeiro voltem aqueles estudantes que não tiveram acesso à internet em 2020. As escolas entram em contato com essa famílias e convidam os alunos a retornarem e, caso os pais não se sintam seguros, eles podem definir que os alunos não voltem nesse momento, fazendo com que esse percentual abaixe, mas acima dos 30% não é permitido.”

Além disso, para ela, dificilmente as coisas voltarão a ser como eram antes, já que alunos e professores tiveram que se adaptar ao novo normal. “Eu acredito que voltamos melhores em alguns aspectos, tais como: definição de autonomia do estudante, já que ele teve que aprender a estudar sozinho, a organizar os horários, então eu acho que ele nunca mais vai se preparar para uma prova como antes. Os nossos professores retornam melhores, já que a tecnologia foi inserida totalmente nas nossas escolas. Os impactos que enfraquecem estão relacionados aos estudantes que não tiveram internet, com certeza eles tiveram um nível de aprendizagem reduzido se comparado com os outros”, opina. 

Ela finaliza dizendo que as escolas estão preparadas para receber os estudantes, seguindo todas as recomendações de segurança. “Os equipamentos de proteção individual e coletivo são obrigatórios em todas as escolas, a grande maioria já adquiriu, as que ainda não adquiriram, estão em processo de aquisição ou esperando que eles cheguem. O uso de máscara é obrigatório, o álcool em gel está disponível na escola com dois dispensers por sala e o  distanciamento social também está sendo imposto (estão tendo marcações de distanciamento de cadeiras utilizando fitas) . Os estudantes que chegam sem a máscara ou com ela suja, estão ganhando uma nova.” 

Confira a entrevista completa no nosso canal do Youtube 

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