Negativa de médica goiana para ser ministra repercute entre deputados de Goiás no Congresso
Cardiologista chegou a ser cotada para assumir vaga de Pazuello. Porém, por ter divergências de pensamentos entre o presidente, acabou recusando | Foto: reprodução/CNN
Por: Carlos Nathan Sampaio
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Jailson Sena
A recusa da médica goiana Ludhmila Hajjar para assumir o cargo de ministra na saúde repercutiu entre os parlamentares federais goianos e outros. O deputado Rubens Otoni (PT), escreveu em uma rede social que a cardiologista possui qualidades que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) possui.
“Dra Ludhmilla demonstra a dignidade, equilíbrio e maturidade que o governo não tem no cuidar das pessoas. Para ela, o ministério seria uma missão a cumprir no combate da pandemia”, twettou o parlamentar. Ele complementa que ela “percebeu de cara que não era o objetivo de Bolsonaro e disse não. Orgulho aqui da sua postura!”.
O deputado Elias Vaz (PSB) também se posicionou favorável à recusa da médica. Em entrevista ao O Hoje, ele comentou que a médica seria uma boa ministra se apenas seguir o que a ciência determina.
“Temos que refletir se Ludmilla seria um bom nome para o ministério seria em relação a conduta do presidente, pois ele quer alguém para obedecer as ordens deles e não o que a medicina manda. Ela seria um ótimo nome na perspectiva da ciência e de fazer um bom combate ao coronavírus”, disse.
Ele complementa que “o perfil ideal para o ministério e não dar ouvido ao presidente” e que
“Pazuello e Bolsonaro teriam que responder criminalmente sobre as posturas que tiveram e que geraram a morte de pessoas”.