Alegria o ano inteiro

A minicoleção carnavalesca da estilista Naya Violeta tem a cara do Carnaval, mas, se a folia acabou, dá para levar essa animação para o resto do ano

Postado em: 14-02-2016 às 00h00
Por: Redação
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A minicoleção carnavalesca da estilista Naya Violeta tem a cara do Carnaval, mas, se a folia acabou, dá para levar essa animação para o resto do ano

Júnior Bueno

A estilista goiana Naya Violeta tem um daqueles baús mágicos cheios de tesouros na cabeça. Do seu universo imaginário, até a saudade da avó vira uma coleção. Neste ano, ela resolveu brincar de ser folia e, pouco antes do Carnaval, lançou uma minicoleção chamada Serpentinas de Alegria e um ensaio no coreto da Praça Cívica. “É um editorial com referências carnavalescas, mas são peças leves e confortáveis, possíveis de usar não só no Carnaval. Para o editorial usamos como locação o coreto da Praça Civíca, local de encontro e diversão dos antigos carnavais,” diz ela.

Na verdade, a coleção é para o alto verão (que em Goiânia é praticamente o ano todo) e o editorial aproveitou o clima de ‘alalaô’ que chegou na Capital em fevereiro. “Propusemos brincar de Carnaval, usando acessórios e elementos carnavalescos para montar as produções com as roupas que são da coleção de alto verão e dão para o ano todo nesse clima tropical”, explica Naya. As peças fluidas e leves não economizam em estampas e inspiram a mistura de elementos – à primeira vista antagônicos. Para isso a estilista trabalhou a mistura de estampas em elementos geométricos e frutas, para looks descomplicados e coloridos. 

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Formada em Design de Moda pela UEG, Naya está há seis anos à frente da marca que leva seu nome. “A marca surgiu de agonia e amor. Agonias por roupas confortáveis e por amor a estampas e a mistura delas”, define a estilista. Apesar de defender uma maior liberdade no vestuário masculino, o imaginário de Naya habita apenas coleções voltadas a mulheres. “Já fiz algumas experimentações, mas meu universo de criação é mergulhado no feminino, por questões estéticas e políticas”.

Ela costuma receber as clientes em seu ateliê e acredita que esse convívio faz parte do seu processo criativo. “No meu espaço de criação, o ateliê, recebo minhas clientes para prosa, café e prova de roupa. Há três anos, quando separei esse cantinho, pude estar mais perto das clientes, coisa que para o meu processo de criação é muito importante, pois dessa relação sai muito riso e inspiração. Traço um vínculo afetivo maternal com as clientes, colocando-as na mesma roda, ouvindo e sempre anotando cada detalhe e particularidade que sempre reflete nas coleções”, finaliza.

 

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