Heloísa Périssé anima fim de semana

José Abrão Entrevista: Heloisa Périssé  Continua após a publicidade Hoje (2) e amanhã (3), a humorista Heloísa Périssé apresenta seu primeiro espetáculo solo

Postado em: 02-04-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

José Abrão

Entrevista: Heloisa Périssé 

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Hoje (2) e amanhã (3), a humorista Heloísa Périssé apresenta seu primeiro espetáculo solo em Goiânia. E Foram, Quase Felizes Para Sempre é uma comédia centrada na escritora Letícia Amado. Ela está na noite de autógrafos do seu mais recente livro, um guia sobre os locais mais românticos do mundo, quando vê seu ex-marido, do qual ela acabou de se divorciar, beijando a nova namorada. Daí em diante, começa o seu desabafo. Em conversa com O HOJE, Périssé disse que o espetáculo vai agradar homens e mulheres, e falou até um pouco sobre seu medo de ‘fantasmas’.

Bom, primeiramente, de onde vem essa peça, o que a originou? Você se inspirou em alguma história real para os casos, alguma experiência própria ou de amigos?

Os outros me inspiram, suas histórias, as coi­sas simples do dia a dia de uma família, de uma amiga, da minha filha com suas amigas.

E qual é a diferença de escrever um monólogo? Como você classifica essa experiência em relação aos seus roteiros anteriores?

Exato, é uma peça, não um stand-up, digo sempre que é uma comédia solo, uma peça, não tem improvisos, tem um texto que não posso errar nem improvisar. Tem uma linha condutora da personagem Letícia Amado que, no dia da sua noite de autógrafos, conta sua vida à plateia. As outras são escritas para os outros; esta escrevi para mim quando gravava a Avenida Brasil.

Alguns artistas dizem que é mais difícil sustentar a plateia, sozinho (a), em um monólogo, mas que é mais libertador. O que você acha?

Sim, sempre digo que contraceno com a plateia, porque ela participa, tem reações imediatas, se cutuca. A peça é para maiores de 14 anos, mas há pais que levam seus filhos, e eles também se divertem. Eu nunca estou sozinha: tenho Deus comigo no palco.

Para quem está na mesma situação em que a personagem, dá para dar uma ‘lava­da’ na alma com a peça?

Esta é minha primeira comédia solo, e que me faz muito feliz. Está com grande empatia e aceitação tanto das mulheres como dos homens. A peça foi se aperfeiçoando com o passar do tempo. As particularidades estão na quantidade de personagens em que as pessoas também se identificam.

E nos outros campos, na TV e no cinema? O que vem por aí para você?

A turnê deste ano será reduzida, porque fa­rei, a partir de maio, a série no Multishow, Tocs de Dalila (escrita por mim e por Denise Crispun), onde faço a Dalila, e, em junho, farei a próxima novela da Maria Adelaide Amaral, então teremos que parar por um período, retornando no início de 2017. Espero todos nesta minha despedida!!

Para encerrar, você disse pouco tempo atrás, no Faustão, que você tem medo de ‘al­ma’, e eu queria saber mais disso! Eu sei que é seu medo, mas que divertiu muita gente. Você tem algum caso para contar? De onde veio esse medo? Já passou medo aqui em Goi­ânia? E nas coxias do teatro?

Desde criança, tenho medo de alma, mas nun­ca passei nenhum medo aí em Goiânia, terra que amo, que é da minha grande amiga Ingrid Guimarães (estaremos aí ano que vem em comemoração aos 15anos de Cócegas), e, como disse Groucho Marx: tragédia+tempo=comédia, por isso, espero que as pessoas riam muito na peça!

SERVIÇO 

‘E Foram Quase Felizes para Sempre’, 

Quando: 2 e 3 de abril (21h e 19h respectivamente) 

Onde: Teatro Madre Esperança Garrido – Centro 

Ingressos : R$ 90 (inteira) R$ 45 (meia-entrada)  

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