Elisa Lucinda conversa com Leda Nagle no ‘Sem Censura’ desta sexta (18)

Para marcar os seus 30 anos de trajetória artística, Elisa Lucinda bate um papo com a jornalista Leda Nagle, no programa Sem

Postado em: 18-11-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Para marcar os seus 30 anos de trajetória artística, Elisa Lucinda bate um papo com a jornalista Leda Nagle, no programa Sem Censura da TV Brasil, nesta sexta (18), ao vivo, às 16h. Durante a entrevista, ela conta quais são seus novos trabalhos: o livro Vozes Guardadas e a peça A Paixão, Segundo Adélia Prado.
Atriz, cantora, dramaturga, diretora e poeta, Elisa Lucinda conta que os projetos fazem parte dos festejos de três décadas em diversas áreas artísticas. Ela é lembrada por vários papéis na telinha, mas principalmente pelo longevo espetáculo Parem de Falar Mal da Rotina, que até já virou livro. Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, celebrado no domingo (20), o debate também aborda temas relacionados às questões raciais como reconhecimento, identidade, empoderamento e preconceito.
Artista com opiniões fortes, Elisa Lucinda traz como exemplo sua carreira de sucesso. O Sem Censura ainda recebe outros convidados para discutir o assunto, como a empreendedora Liana Santos, que faz turbantes e trabalha com moda afro. Quem também participa da discussão é a ex-modelo Luana Génot, que enfrentou preconceito por ser negra. 
Elisa Lucinda mostra sua publicação Vozes Guardadas, volume que reúne dois livros – Jardim das Cartas e O Livro do Desejo – com poemas escritos nos últimos 11 anos em que ficou sem publicar poesia. Ela lançou seu primeiro livro de poesia, em 1994, com o título O Semelhante. Cinco anos depois, escreveu Eu Te Amo e Suas Estreias. A obra da artista ainda inclui Cinquenta Poemas Escolhidos pelo Autor (2010), Contos de Vista (2014) e A Fúria da Beleza. A autora também escreve para o público infantis. Para esse público, já redigiu as obras O Menino Inesperado (2002), Lili a Rainha das Escolhas (2002), O Órfão Famoso (2008) e A Menina Transparente (2010).
Durante a conversa com Leda Nagle, Elisa Lucinda também fala sobre a peça A Paixão, Segundo Adélia Prado, espetáculo em que mergulha na produção literária da poeta mineira. A montagem marca a reinauguração do Teatro Laura Alvim, no Rio de Janeiro, após mais de um ano fechado. O espaço reabre totalmente reformado e modernizado, com novos equipamentos e camarins. Na trama do texto, inspirado na obra de Adélia Prado, Elisa Lucinda vive uma personagem intensa.
A artista também canta, e se notabilizou com o espetáculo Parem de Falar Mal da Rotina. Ela conta que os segredos para essa trajetória longeva da montagem é nunca repetir a mesma dinâmica no palco e se reinventar em cena para o público que também se renova.
 

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