Filipe Catto debate música e sexualidade na TV

O cantor conversa com Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito no programa Estação Plural

Postado em: 02-01-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O cantor conversa com Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito no programa Estação Plural

O programa Estação Plural recebe o cantor e compositor gaúcho, Filipe Catto na edição desta segunda (2), às 22h, na TV Brasil. O artista bate um papo com os apresentadores Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito sobre temas polêmicos. Durante o encontro, ele aborda questões como briga de casal, eutanásia e loucuras que os fãs fazem pelas divas da música pop.

No início da entrevista, Filipe fala sobre sua relação com a cena musical em público e no ambiente privado. “O instrumento é algo muito de casa. Dificilmente me apresento tocando instrumentos no palco. Mas, claro, gosto de tocar guitarra, violão, teclado e piano, além de utilizar gadgets. Isso tudo é demais”, afirma.

O artista também conta como usa a tecnologia para ajudar na sua arte. “O processo de composição vem de muitos lugares. Não tem uma fórmula. Certas músicas eu componho na rua. Gravo uma melodia no celular para não perder a ideia. Depois você desenvolve ou utiliza um aplicativo e timbra uma bateria a partir de uma batida ou de uma outra textura e aquilo vira uma nova melodia. O negócio é estar aberto e com a anteninha ligada”, conta Filipe Catto.

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No último bloco, o trio de apresentadores da TV Brasil e o cantor Filipe Catto abordam um tema cheio de glamour, êxtase e frenesi: as divas da música pop. Eles comentam a trajetória e a obra de mulheres sensacionais como Beyoncé, Lady Gaga, Katy Perry e Madonna que têm um papel muito importante na vida dos LGBTs.

No bate-papo, os participantes discutem sobre o comportamento histérico de uma quantidade significativa de fãs que têm essas musas como referência. Ainda lembram estrelas como MileyCyrus e Demi Lovato, além das personalidades brasileiras que arrebatam legiões de admiradores e críticos: Sandy, Wanessa Camargo, Anitta e Valesca.

“A música brasileira é negra. A matriz vem muito na negritude. Sinto que não há um equilibrio nessa visibilidade, mas vejo que com a internet as coisas estão mudando. Vejo uma diferença muito grande na representatividade, inclusive das divas ao ver surgir gente como a Ludmilla. Outros artistas estão aparecendo e não precisam desse filtro da mídia”, avalia Filipe Catto. (Agência Brasil) 

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