O som da felicidade: banda de forró Falamansa volta aos palcos com projeto novo

O forró que eles fazem conquistaram o público, e desde 1998 quando se juntaram por um sonho, seguem na caminhada de levar música por onde passam

Postado em: 20-11-2021 às 10h50
Por: Lanna Oliveira
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O forró que eles fazem conquistaram o público, e desde 1998 quando se juntaram por um sonho, seguem na caminhada de levar música por onde passam | Foto: divulgação

O forró é um gênero que tem estado em alta nos rankings nacionais com nomes como Zé Vaqueiro, Xandy Avião, Wesley Safadão. Mas sabe aquele xotezinho, caracterizado pela zabumba e o triangulo, para dançar colado? Então, este estilo de forró já revelou ídolos antes mesmo dessa onda. Tenho certeza que você pensou neles, o grupo Falamansa. Donos de sucessos como ‘Xote da Alegria’, ‘Xote dos Milagres’, ‘Oh Chuva’, entre outros, acabam de lançar o single ‘O Som da Felicidade’.

A banda formada por Dezinho, Tato, Alemão e Valdir trouxeram para o mainstreaming um estilo pouco ouvido nas regiões centrais e sulistas do Brasil. O forró que eles fazem conquistaram o público, e desde 1998 quando se juntaram por um sonho, seguem na caminhada de levar música por onde passam. Agora, na música lançada esta semana, ‘O Som da Felicidade’, eles falam de amor, companheirismo, esperança e gratidão, com o alto astral característico da banda. O videoclipe já está previsto e será lançado em breve com muitas participações especiais.

A banda chegou a gravar imagens para o videoclipe que reuniu os integrantes em volta de uma fogueira, mas infelizmente o diretor do clipe foi assaltado no caminho do aeroporto e teve todos os seus equipamentos roubados, incluindo a gravação deste trabalho. Sem desanimar, os artistas e a equipe transformaram essa história em uma grande corrente solidária com imagens cedidas pelos amigos, familiares, fãs e celebridades para fazer um clipe colaborativo, mostrando momentos alegres e descontraídos que expressam o que é o som da felicidade para cada um.

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“Uma situação dessas sempre é complicada, mas após resolver os problemas, fizemos deste limão, uma limonada, pois isso é a Falamansa! Chamamos todos os amigos para nos ajudar a recriar o clipe, dos celulares mesmo, o importante é captar a alegria, dançando, cantando, sozinho ou com a família e o retorno foi muito bacana, todos toparam e em breve mostraremos esta parceria”, conta Tato, vocalista da banda. O clipe, com certeza, transmitirá o que a banda demonstra no palco, alegria.

A canção ‘O Som da Felicidade’ faz parte do EP com 3 músicas inéditas que serão lançadas mensalmente até janeiro de 2022. A banda Falamansa conquistou o País com sua música contagiante, o ritmo dançante do forró, do xote, do baião e a alegria das letras, embalando gerações. Com muita expectativa, eles voltam a levar essa alegria aos palcos, com a retomada dos shows presenciais, após o avanço da campanha de vacinação e seguindo todos os protocolos sanitários para prevenção da Covid-19. 

Falamansa é forró, xote e baião

A história do Falamansa começa em 1998, no último dia de inscrição para o 3º Festival de Música do Mackenzie. Tato, hoje autor e vocalista da banda, era DJ de forró e já tinha algumas composições próprias. Decidiu inscrever uma delas, a ‘Asas’, no festival. “Entrei na sala de inscrições, estavam todos muito exaltados e eufóricos com o evento, falando alto e ao mesmo tempo” lembra Tato. “Quietinho, entreguei a ficha de inscrição junto com uma fita cassete, agradeci e virei as costas. Quando estava saindo, ouvi: Espera aí, falta o nome da banda. Com toda aquela bagunça, eu não pensei duas vezes e respondi: é FALAMANSA!”, conta.

O nome era tão perfeito que o cara respondeu: “Legal, é a sua cara”. Quatro dias depois o Falamansa, que até então não existia, estava entre os 20 convocados do festival. Tato lembrou do Alemão, amigo DJ que tocava zabumba. Alemão, por sua vez, chamou o vizinho que tocava triângulo, o Dezinho. Junto com eles, uma flautista e um baixista que fizeram parte da primeira formação da banda. Ensaiaram duas tardes e ‘Asas’ faturou o segundo lugar no evento. Aí entrou em cena o experiente Josivaldo Leite, o Waldir do Acordeon, que já havia tocado com feras como Osvaldinho do Acordeon e Jorge de Altinho. Estava completa então a notória formação da banda que se mantém até o presente momento.

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