Entrevista: Gael García Bernal fala sobre novo filme da Disney

O ator é um dos destaques de Viva - A Vida é Uma Festa, animação que se passa no famoso Dia de Los Muertos mexicano e estreia em janeiro no Brasil

Postado em: 03-12-2017 às 15h30
Por: Lucas de Godoi
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O ator é um dos destaques de Viva - A Vida é Uma Festa, animação que se passa no famoso Dia de Los Muertos mexicano e estreia em janeiro no Brasil

No dia 4 de janeiro, chega aos cinemas brasileiros Viva – A
Vida é Uma Festa, longa metragem da Disney-Pixar que se passa em pleno Dia de
Los Muertos, a celebração mais popular do México. Na história, o menino Miguel
sonha em ser músico, mas qualquer tipo de música é proibida em sua família há
gerações. Lutando para provar seu talento, ele vai parar no colorido mundo dos
mortos, onde todos são esqueletos.

Lá ele busca a verdade sobre esse banimento, conhece seus
ancestrais, celebridades e tem como grande companhia seu cachorro e o malandro
Hector, dublado por Gael García Bernal.

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A data mexicana equivalente ao nosso Dia de Finados não é
nada triste – pelo contrário! É uma enorme festa de rua, cheia de cor e música.
Para recriar esse universo, o diretor e os produtores do filme pesquisaram por
três anos as tradições do país. Gael, que é mexicano, já tinha uma boa
experiência com essa comemoração, como contou nesse papo exclusivo com o
Bebê.com.br. Confira!

Sua família celebrava
o Dia de Los Muertos na sua infância?

Sim, comemorávamos desde que eu era bem pequeno. Era e ainda
é uma parte fundamental da nossa cultura.

Que lições essa
tradição mexicana pode ensinar às crianças?

Além de girar muito em torno da família, o melhor dela é que
abre uma discussão interessante sobre morte, um assunto para o qual não existem
respostas. Esse é o aspecto mais fascinante dessa celebração, que é bem aberta
e generosa. É mais fácil para as crianças falar sobre a morte do que para os
adultos, então a festa pode ser um ponto de partida para falar disso.

O que você mais gosta
em seu personagem Hector?

Eu gosto do ponto de vista dele em relação à vida. Afinal de
contas, é um morto, um esqueleto na terra dos mortos. Não quero contar muitas
coisas para não estragar o enredo, mas ele não busca um objetivo específico, só
viver a vida e a experiência de querer e ser querido, que são prioridades
corretas.

Como foi a
experiência de fazer comédia para o público infantil e dar voz a um esqueleto?

Acho que comédia é comédia, não importa o público. Apesar de
ser muito diferente fazer animação, há uma facilidade no exercício de gravar a
voz de um personagem, porque ele é construído por muitas mãos. Esse trabalho em
equipe tem um resultado incrível. Muitas pessoas participaram da construção do
Hector e eu nem as conheço!

Quem você gostaria de
encontrar se fosse para o mundo dos mortos?

Puxa, não sei, muita gente. Acho que John Lennon,
Aristóteles… Com certeza seria um grande e divertido encontro.

A sua família já
assistiu ao filme? O que acharam?

Sim e eles gostaram muito. No México ele já estreou e está
indo muito bem, com milhões de ingressos vendidos. A adaptação foi fiel à
tradição local e estamos muito impressionados com a repercussão.

Viva – A Vida é Uma Festa, tem direção de Lee Unkrich,
diretor de “Toy Story 3”, codireção de Adrian Molina, artista de “Universidade
Monstros” e é produzido por Darla K. Anderson, também de “Toy Story 3”.

(Bebê.com.br) 

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