O segundo dia do Canto da Primavera – Mostra de Música de Pirenópolis, foi recheado de Jazz, MPB e maracatu. Além dos shows, oficinas e o Estúdio Primavera movimentaram o público durante todo o dia.

O grupo Gafieira Jazz, que se inspira nos grandes temas da música dos anos 40 e 50, especialmente no Jazz Dixieland e Samba de Gafieira, abriu a noite no Cine Pirineus. “Nosso grupo tem cerca de cinco anos e nasceu com intuito de mostrar esse Jazz que flertava mais com o blues. Tentar fazer algo diferenciado do que a gente vê por aí”, ressaltou o líder da banda, Luciano.

Na sequência, Darwinson e banda subiram no palco do Cine Pirineus e encantou o público com músicas autorais, além de releituras de sucessos de ícones como Milton Nascimento e João Bosco. “Aqui o clima é o melhor possível. A arte borbulha aqui nessa cidade”, ressaltou o cantor que já participou de outras edições do festival.

O segundo dia de Canto da Primavera também foi de inauguração do palco Prainha e quem abriu a festa foi Ricardo de Pina Quinteto, com repertório inspirado na música instrumental brasileira, com composições autorais que fazem uma fusão das manifestações populares com o Jazz. “Sou cria do Canto da Primavera porque participei de várias oficinas e depois como artista. Para mim é uma satisfação poder fazer parte, primeiro como aluno e depois como artista”, ressaltou.

Também no palco Prainha, o grupo Maracatu Baque de Rocha encerrou as apresentações do dia, com um repertório especial de  “loas” trazidas do Maracatu Nação Porto Rico, de Recife, Pernambuco, do qual é o grupo filho em Goiás. “Estamos muito felizes de participar do Canto da Primavera esse ano”, disse a coordenadora do grupo, Juliana de Melo Bernardes.

O Canto da Primavera 2022 segue até domingo (4) com 25 atrações regionais e uma nacional: o cantor porto-alegrense, Vítor Kley. Ao longo dos dias, são realizadas oficinas com renomados mestres da música.