Ancestralidade, arte e música

Prêmio Sim à Igualdade Racial 2023 reunirá apresentações de BK, Carlinhos Brown, Kaê Guajajara, MC Soffia, Liniker e Linn da Quebrada

Postado em: 24-05-2023 às 10h40
Por: Elysia Cardoso Ferreira
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Prêmio Sim à Igualdade Racial 2023 reunirá apresentações de BK, Carlinhos Brown, Kaê Guajajara, MC Soffia, Liniker e Linn da Quebrada. | Foto: Reprodução

Com inspiração nas mitologias indígenas e africanas, o Prêmio Sim à Igualdade Racial, promovido pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) este ano aborda o tema ‘Origens e Raízes’ em um espetáculo que reunirá performances de dança, números musicais, homenagens e vídeo arte. A premiação será transmitida no dia 26 de maio, sexta-feira, a partir das 19h30 no Multishow, e domingo (28) na TV Globo após o Fantástico, além do canal do ID_BR no Youtube.

A convite do Diretor Geral do SIR 2023, Tom Mendes, e da Diretora Executiva e fundadora do Instituto, Luana Génot, o diretor artístico Rodrigo Pitta, o diretor musical Pretinho da Serrinha e o diretor de fotografia Henrique Salles assumem o comando da cerimônia e produzem apresentações musicais que contam com canções originais, além de homenagear grandes nomes da música popular brasileira de origem negra e indígena. Bianca Caruso completa o time artístico, na direção de produção.

Toda a cerimônia musical é dividida em quatro blocos. O prólogo do espetáculo, “Gênesis, a origem do povo brasileiro” conta com a participação dos rappers BK, Mc Soffia e Owerá e faz críticas à casos de injúria racial e racismo ambiental que ocorrem no País. A mensagem por trás do primeiro bloco da premiação faz convite para que todos retornem às suas origens e se conectem com a ancestralidade para entender melhor os rumos da História. Durante a performance, os artistas vestem os ‘Óculos da Ancestralidade’, obra de arte Cety Soledad.

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Em seguida, o surgimento dos diversos povos que compõem o Brasil é reverenciado com a presença do pensador indígena Ailton Krenak, com uma referência ao mito do guaraná e o mito da vitória régia, interpretada por Kaê Guajajara. O primeiro bloco também conta com Linn da Quebrada interpretando o rap Manifesto Diáspora, de Rodrigo Pitta.

O pianista Johnathan Ferr e a cantora Liniker, vencedora do Grammy Latino, além de estarem presente na abertura do show, também fazem parte do primeiro bloco do espetáculo, em uma belíssima apresentação da canção ‘Raça Humana’ de Gilberto Gil. A mistura de arte e tecnologia pode ser vista na apresentação com a uma grande árvore virtual, a Baobá, conhecida como árvore da vida.

O último bloco, ‘O Mensageiro’ contará com número musical glamuroso. Exu surge no palco como um grande mensageiro, e faz analogia a outros grandes nomes de personalidades negras históricas como Nelson Mandela, Martin Luther King, Fela Kuti, Barack Obama. Exu também traz a reflexão sobre caminhos futuros, após o passeio por histórias de origens. No encerramento, os artistas Icaro Silva, Bukassa Kabenguele e Dreyson Menezes vestem novamente os óculos da ancestralidade reforçando a ideia de se conectar suas Origens & Raízes.

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