Dia do Biscoito é comemorado nesta sexta-feira (20)

SABRINA MOURA*

Ele também é reconhecido como bolacha em algumas variações da linguística existentes no Brasil. O biscoito, produto das doçarias, possui muitas receitas como: biscoito de polvilho, biscoito de maizena, pavê de biscoito, bolo de biscoito, torta de biscoito e até biscoito da sorte. A popularidade deste alimento fez com que ele ganhasse uma data no calendário em sua homenagem. Neste dia 20 de julho é comemorado o Dia do Biscoito.

História

No período em que os homens viviam em cavernas, parte de sua alimentação era baseada em grãos triturados pelos dentes. A partir disso, veio a ideia de se moer os grãos com pedras, misturá-los com água e secá-los no fogo duas vezes. A esses alimentos, secos e quebradiços, deu-se o nome de biscoito. 

O biscoito surge no século 7 a.C. no império persa e, posteriormente, se tornou a base alimentar das tripulações na época dos descobrimentos portugueses.

A palavra ‘biscoito’ tem origem de duas palavras francesas: bis e coctus, e significa “cozido duas vezes”. Isso porque o biscoito surgiu da necessidade de viajantes carregarem seu próprio alimento, no caso o pão, e esse precisava ser cozido duas vezes, para ter menos umidade e, assim, durar mais tempo. Ele virava, portanto, um ‘pão duro’.

Pesquisa

No café da manhã, nos lanches intermediários e até mesmo como acompanhamento das principais refeições, os biscoitos estão presentes em 99,8% dos lares das famílias residentes na Região Centro-Oeste.

A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) encomendou uma pesquisa sobre as diferenças entre as preferências e os perfis dos consumidores de biscoito no País. De acordo com o levantamento realizado pela Kantar WorldPanel, os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, juntos, são responsáveis por 8,7% do consumo total desse alimento no Brasil – cerca de 158 mil toneladas ao ano –, com destaque para os biscoitos secos e doces, como Maria, maisena e rosquinhas.

Segundo o presidente executivo da Abimapi, Claudio Zanão, os consumidores estão sendo acompanhados desde antes da crise econômica, incluindo todas as mudanças nos hábitos de compras que foram feitas por eles. “Percebemos que os biscoitos não saíram da cesta dos brasileiros, apenas houve substituições de um tipo com maior valor agregado por outro mais simples. Para 2018, acreditamos na retomada do poder de compra, e, consequentemente, diversificação dos produtos, aumentando o consumo dos cookies, recheados especiais, cobertos com chocolate, dentre outros” finaliza ele.

*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob orientação 

da editora Flávia Popov