Diversidade das estreias cinematográficas

Nesta semana, as telonas ganham filmes que vão de ‘X-Men: Dark Phoenix’ a ‘A Revolução em Paris’

Postado em: 06-06-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Nesta semana, as telonas ganham filmes que vão de ‘X-Men: Dark Phoenix’ a ‘A Revolução em Paris’

GUILHERME MELO

Encerrando os 20 anos dos mutantes na Fox Studios, estreia nesta quinta-feira (6), o filme X-Men: Fênix Negra (X-men: Dark Phoenix), de 2019. O filme trata de uma despedida muito digna da franquia que vinha sendo tocada pela Fox, recentemente comprada pela Disney, gerando imensa expectativa de que personagens como Wolverine e Rainha Branca retornem com mais destaque, como nos quadrinhos – com os demais heróis da Marvel.

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Com direção de Simon Kinberg, o filme começa, em 1975, apresentandoo episódio traumático na vida da pequena Jean Grey, interpretada por Sophie Turner. Depois desse evento, a menina é levada, sob tutela do professor Charles Xavier (James McAvoy), à mansão onde ele mantém uma escola para jovens superdotados. O resto da trama é ambientado em 1992, quando os X-Men e os mutantes começam a ser respeitados pelas autoridades e pela comunidade geral. Eles são convocados pelo presidente dos EUA para salvar, no espaço, a tripulação do ônibus espacial Endeavour.   

É aí que Jean é incorporada pela entidade da fênix, como uma espécie de releitura do mito de Ícaro, da mitologia grega.  Em Fênix Negra,  é apresentada uma faceta diferente de Xavier, um mentor vaidoso e propenso a fazer de tudo para preservar a imagem pública de seus alunos.

Os críticos já estavam questionando se Fênix Negra conseguiria ser inusitado, comovente e épico até o fim.  O filme ganhou uma baixa nas expectativas, por ser comparado com o filme X-men: O confronto Final (2006), que também tentou adaptar a Saga da Fênix Negra, de Chris Claremont (texto) e John Byrne (arte). Mas, diferentemente do que todos pensavam, o filme se mostrou digno para encerrar uma jornada e dar espaço para a Disney trabalhar com sua versão dos mutantes. 

Girl Power 

Diferentemente dos outros 11 filmes que envolvem os mutantes, Dark Phoenix apresenta as personagens femininas como destaque. A ‘deusa’ Tempestade, na pele de Alexandra Shipp, consegue seu destaque como líder do grupo, quando Scott (Tye Sheridan) não consegue comandar os X-mens. Sem falar da participação da atriz Jessica Chastain como vilã principal do filme. Quase tudo sobre sua personagem foi escondido, até o último minuto, para não mostrar a influência que ela tem sobre a ‘Fênix’. A atriz entrega uma personagem misteriosa, maléfica e cativante com sua ambição pelo poder. 

Em entrevista ao portal Omelete, a atriz Sophie Turner, de apenas 22 anos, revelou que se descobriu como mulher e a força que poderia ter este papel. A artista mostra uma Jean bem mais amadurecida do que estávamos acostumados, sendo uma excluída dos excluídos.  A mutante Selene (Kota Eberhardt) também apresenta uma função especial no desenvolvimento da trama. 

 

Festival Varilux de Cinema Francês  

O Festival Varilux de Cinema Francês começa nesta quinta-feira (6), e Goiânia está entre as cidades que recebem o evento. As sessões serão no Lumière Banana Shopping, a partir das 14h15, e seguirão até 19 de junho. Dentre os filmes em cartaz, estão Graças a Deus, de François Ozon. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim esse ano – prêmio do júri –, tem como base uma história real que conduziu à condenação do cardeal francês Philippe Barbarin por seu silêncio sobre os abusos sexuais cometidos contra menores de idade por um padre de sua diocese. A trama estreou na França, em fevereiro de 2019, apenas alguns dias antes do julgamento do Cardeal, e suscitou muitos debates.

A animação Astérix e o Segredo da Poção Mágica, de Alexandre Astier e Louis Clichy, e o filme histórico A Revolução em Paris, também são atrações na Capital.

(Guilherme Melo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação da editora do Essência, Flávia Popov)

 

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