Uma década sem o rei do pop

Nesta terça-feira (25), faz dez anos da morte de Michael Jackson, que deixou um legado na indústria da música

Postado em: 25-06-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Nesta terça-feira (25), faz dez anos da morte de Michael Jackson, que deixou um legado na indústria da música

Guilherme Melo 

Com o carro sem gasolina e obrigando um casal a continuar o passeio, a pé, por meio de uma floresta escura – um cenário típico de filme de terror. Essa é a introdução do videoclipe Thriller, lançado em 30 de novembro de 1982, um dos maiores sucessos do rei do pop, Michael Jackson. A música fala de um cara que se transforma em um zumbi. E, de certa forma, por meio de seu legado, o rei do pop continua ‘vivo’. Nesta terça-feira (25), faz dez anos da trágica morte do cantor.

O artista se transformou em zumbi, e, com seu conjunto de couro vermelho, dançou uma das coreografias mais conhecidas e reproduzidas do mundo. Fazia pouco mais de um ano que o disco Thriller havia sido lançado, e a música que deu nome ao álbum foi o sétimo single a emplacar nas paradas, mas foi também o que transformou a carreira de Michael Jackson para sempre. 

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Antes disso, ele já havia produzido uma série de sucessos, como Beat It, Billie Jean, Don’t Stop Til You Get Enough e Rock With You. Michael era um ícone da música, desde a sua infância, quando brilhava à frente do grupo Jackson 5.

Trajetória

Michael nasceu em Indiana, Estados Unidos, no dia 29 de agosto de 1958. Filho de Joseph Walter Jackson, conhecido como Joe, e Katherine Scruse Jackson, sendo o sétimo de nove irmãos. O artista começou no mundo da música, em 1964, quando se apresentou com o grupo The Jackson Five, ao lado dos irmãos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon. Como Michael era o caçula, ficou conhecido como ‘little Michael’, sendo o seu primeiro apelido no mundo da música. O apelido de ‘rei do pop’ Michael recebeu da atriz Elizabeth Taylor.

Em 1966, Michael Jackson, o mais novo dos irmãos, se tornou o vocalista e dançarino principal do conjunto. O primeiro grande sucesso veio, em 1969, com a música I Want You Back. Depois, surgiram os singles All be There (1970) e ABC (1970). Com isso, os meninos foram transformados em astros mundiais, sendo que gravaram 15 álbuns de sucesso.

Ainda integrante do grupo, Michael lançou os compactos de sua autoria Go To Be There (1972), Bem (1972), Music & Me (1973) e Forever Michael (1975), todos com grande destaque na mídia. Em 1979, se separou do grupo e iniciou a sua carreira solo, com o disco Off the Wall, que vendeu cerca de sete milhões de cópias.

Em 1982, lançou o álbum Thriller, que se tornou um sucesso mundial e viria a se tornar o álbum mais vendido da história da música. Os vídeos de divulgação de suas músicas, dentre elas, Billie Jean, Beat It e Thriller, exibidos na MTV, foram considerados os melhores clipes de todos os tempos.

Em 1987, o cantor lançou o disco Bad, que vendeu mais de 25 milhões de cópias. Seguindo a tendência de Thriller, Michael investiu pesado na produção e na divulgação de clipes. É desse álbum as canções Smooth Criminal e Man in The Mirror.

Moonwalk 

No dia 16 de maio de 1983, em um especial que celebrava os 25 anos da gravadora Motown, depois de uma apresentação ao lado dos irmãos, Michael ficou sozinho no palco para cantar Billie Jean. Foi nessa apresentação que o astro mostrou, pela primeira vez, um passo de dança em que se deslocou para trás, enquanto seus pés pareciam mover-se na direção oposta, produzindo a ilusão de que ele flutuava sobre o palco. Batizado de ‘moonwalk’, “passo lunar”, o movimento logo se tornaria uma das marcas registradas do artista.

Polêmicas

O cantor foi criticado, por diversas vezes, pelas modificações estéticas por conta da sua doença, vitiligo, além das inúmeras acusações de pedofilia. Em dezembro de 2003, Michael recebeu nove acusações feitas por um menor de 14 anos; as queixas eram de pedofilia e fornecimento de entorpecente. Mesmo com diversas acusações – nenhuma até então confirmada –, o legado do rei do pop continua brilhando. 

(Guilherme Melo é 

estagiário do jornal O Hoje sob orientação da 

editora do Essência, 

Flávia Popov)

 

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