Turismo histórico e arqueológico

Conheça a Jordânia, um país com monumentos, ruínas e rico culturalmente

Postado em: 05-08-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Conheça a Jordânia, um país com monumentos, ruínas e rico culturalmente

Sabrina Moura

Os apaixonados por história e arqueologia têm muitas razões
para visitar a Jordânia, país riquíssimo culturalmente e repleta de monumentos
e ruínas que contam a história dos povos e impérios que passaram por ali.

Além de ser conhecida pelos monumentos antigos, a Jordânia
também se destaca pelas reservas naturais e pelos resorts à beira-mar. Para os
apaixonados por história e arqueologiao destaque do local são os seus museus.

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Jordânia é uma terra rica em história, oferece sol oito meses
por ano; atrações culturais únicas, como Petra e Jerash, impressionantes
ambientes naturais que são facilmente acessíveis e praticamente desconhecidos
da indústria do turismo. Com a plena compreensão de que os destinos de férias
de hoje devem ser mais diversificados, a Jordânia iniciou vários projetos que
apresentam uma combinação de lazer, aventura e bem-estar, de modo a garantir
que o viajante desfrute de uma única e inesquecível experiência. Da antiga
cidade nabateia de Petra, às maravilhas do Mar Morto e de Wadi Rum até os
renomados hotéis, centros comerciais e galerias de arte moderna de Amã, a
Jordânia é verdadeiramente uma nação rica em história e cultura.

Museu
Arqueológico da Jordânia

O Museu Arqueológico da Jordânia foi fundado em 1951 no Forte
da Cidadela em Amã e possui artefatos de todos os locais arqueológicos do país.
O local hospedou os achados arqueológicos mais importantes da Jordânia. No
entanto, o antigo local tornou-se pequeno demais e surgiu a ideia de
desenvolver um novo museu moderno em 2005. Um comitê conjunto liderado
pela rainha Rania tornou-se responsável por desenvolver a ideia de um novo
museu moderno de acordo com os padrões internacionais. A construção começou em
2009 e o museu foi inaugurado oficialmente em 2014, cobrindo mais de 10.000
metros quadrados sendo considerado o maior museu do país.

Sua coleção é disposta em ordem cronológica e apresenta
objetos antigos da vida cotidiana, como por exemplo cerâmicas, vidro, sílex e
ferramentas de metal, assim como materiais de monumentos, como estátuas e
inscrições, e coleções de moedas. Entre as mais importantes exposições do
museu, figura a de estátuas de gesso de ‘AinGhazal’, datadas de 6.000 a.C. e o
rolo de pergaminho do Mar Morto escrito com caracteres aramaicos.

Museu
Arqueológico de Irbid

O Museu Arqueológico de Irbid foi criado no início dos anos
1960, juntamente com o Gabinete de Antiguidades de Irbid. Tinha originariamente
uma sala de exposições na encosta de TellIrbid. Devido ao grande aumento de
artefatos arqueológicos encontrados nas escavações no distrito de Irbid, o
museu foi transferido para um novo edifício na parte sul da cidade, em 1984. As
coleções do museu têm vários artefatos das escavações do Departamento de
Antiguidades e da missão arqueológica internacional que vão do Paleolítico aos
períodos islâmicos.

Museu
Arqueológico de Madaba

Muitas casas construídas com chãos de mosaico bizantino em
Madaba foram compradas pelo Departamento de Antiguidades com o objetivo de
construir um museu para a cidade, que foi aberto em 1987. No pátio, há vários
mosaicos de Hesban, Ma’inQastal e do Monte Nebo expostos, juntamente com várias
coleções de cerâmica e vidro do período helenístico, romano, bizantino e
islâmico. Madaba é considerada um importante centro da arte do mosaico,
com muitos chãos de mosaico por toda a cidade velha, sendo que o mais famoso é
o mapa da Terra Santa na atual Igreja Grega Ortodoxa. 

A Madaba moderna foi construída num cômoro artificial que
oculta as ruínas de tempos idos. A cidade tem uma longa história é mencionada
pela primeira vez na Bíblia durante o êxodo, por volta de 1200 a.C. Foi
encontrado um túmulo deste período na zona leste da cidade.

No período dos macabeus cerca de 165 a.C., foi reocupada
pelos amonitas, mas por volta de 110 a.C., foi conquistada, após prolongado
cerco, por João Hircano. Permaneceu nas mãos dos Judeus na época de Alexandre
Jannaeus e foi uma das cidades prometidas a Aretas, rei dos nabateus, caso
ajudasse Hircano II a reconquistar Jerusalém.

 Museu
Arqueológico de Umm Qais

Este museu, situado em uma das casas da aldeia otomana de Umm
Qais, tem duas salas de exposição. Na primeira, são mostrados vários objetos de
cerâmica do período helenístico e islâmico, juntamente com achados dos túmulos
em Umm Qais.

A segunda sala é dedicada às estátuas, na sua maioria do
período romano. Passando para o pátio, foram retirados do local sarcófagos de
basalto, capiteis e bases de colunas, duas portas de basalto e a famosa Tique
sentada. 

Umm Qais (Gadara) foi uma das cidades de Decápolis planejada
de acordo com o modelo de cidade dos romanos. A aldeia otomana na parte alta da
cidade antiga está sendo explorada pelo Departamento de Antiguidades, que tem
vários projetos de escavação e conservação para o local, incluindo o restauro
do teatro principal.

A localização de Umm Qais é especialmente importante e os
visitantes do local podem ver os Montes Golã na Síria, o Monte Hérmon, o Lago
de Genesaré e as planícies do norte da Palestina.

Museu Dar
As-Saraya

O edifício do museu Dar As–Saraya era originalmente um
castelo construído pelos otomanos, em meados do século XIX, cuja planta lembra
os castelos e caravançarais construídos pelos otomanos na Síria. Com o tempo, a
estrutura sofreu várias alterações, antes das obras de restauro iniciadas pelo
Departamento de Antiguidades em 1994. O Museu Dar As-Saraya é uma miniatura da
cultura material jordaniana ao longo dos séculos. Pela primeira vez foram
mostrados objetos e ferramentas agrícolas de Wadi Al – Himmah do período
epi-paleolítico de 16 000-8500 a.C. nas exposições.

(Sabrina Moura é estagiária do jornal O Hoje sob orientação da editora
do Essência, 

 

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