Governo do Estado recontrata 49 músicos da Orquestra Filarmônica de Goiás
O contrato terá vigência de seis meses, como medida emergencial para que seja finalizado processo para escolha de OS para gerir o corpo sinfônico | Fotos: Secom
Por: Nielton Soares
O Governo de Goiás assina, nesta
quarta-feira (30/12), a recontratação dos 49 músicos da Orquestra Filarmônica
de Goiás. Com previsão de duração de seis meses, o objetivo é garantir os
postos de trabalho dos músicos até que seja finalizado o processo para
contratar uma Organização Social (OS) que realizará a gestão do corpo
sinfônico.
“A determinação do governador era
restabelecer o mesmo padrão de salários, as mesmas condições de trabalho [dos
músicos]. É um projeto emergencial, mas que vai dar toda continuidade ao
projeto da orquestra”, afirma o presidente da Agência Estadual de Turismo
(Goiás Turismo), Fabrício Amaral.
A medida foi necessária após a
exoneração dos músicos, recomendada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em
outubro. Segundo Amaral, a iniciativa cobre o prazo em que os músicos “ficariam
desguarnecidos” e promove mais segurança jurídica. “Sem nenhum prejuízo, em
janeiro, começarão algumas atividades da orquestra e, nos próximos quatro anos,
continuarão de forma segura e contínua”, explica.
A previsão contratual é que sejam
realizadas seis apresentações da orquestra, sendo uma por mês. Há ainda
planejamento para exibições da orquestra de câmara e a realização de um projeto
de educação musical virtual para crianças em condições de vulnerabilidade.
O trabalho a ser realizado prevê
um orçamento que supera R$ 1 milhão, recurso que foi disponibilizado pela Goiás
Turismo e destinado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O contrato do
maestro do corpo sinfônico, que estava suspenso, será mantido com a Goiás
Turismo.
O presidente da Goiás Turismo
qualifica a Orquestra Sinfônica como “patrimônio do Estado” e enaltece a
qualidade do trabalho realizado. “Os músicos estão entre os melhores do Brasil,
com apresentações internacionais”, enfatiza.
O restabelecimento dos contratos
é resultado de uma força-tarefa envolvendo a Goiás Turismo, a
Procuradoria-Geral do Estado (PGE), a Controladoria-Geral do Estado (CGE),
Secult e as secretarias da Administração
e Geral da Governadoria.