Saiba o que é “Síndrome sensorial”

Esta semana a apresentadora Giovanna Ewbank contou em seu podcast “Quem Pode, Pod” que seu filho, Bless (8), foi diagnosticado com o transtorno sensorial.

Segundo Gio, o filho reclamava contantemente sobre algumas coisas, como o cheiro de cebola ou pisar na grama, Ela ainda confessou que o diagnóstico a fez se sentir culpada pelas vezes em que repreendeu o filho.

Giovanna disse que durante a pandemia chegou a considerar a possibilidade do filhos estar no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), por considerá-lo “muito aéreo”. No entando, o diagnóstico médico foi de Transtorno do Processamento Sensorial – como é devidamente chamado. “Ele ouve mais do que nós todos, ele sente mais tato que nós todos, sente mais cheiro que todos”, explicou.

O que é “Síndrome sensorial”?

A “síndrome sensorial” ou Transtorno do Processamento Sensorial, é uma condição que o sistema nervoso apresenta dificuldades para processar estímulos do ambiente e dos sentidos.

Ela pode ou não estar presente no autismo, mas se trata de um distúrbio diferente do TEA, ou seja, uma comorbidade. Dos aspectos podem aparecer no TPS, são eles:

• Hipersensibilidade: a pessoa sente demais os estímulos. Por isso, os sons podem ser mais altos e os estímulos visuais muito fortes;

• Hipossensibilidade: a pessoa tem dificuldades em sentir os estímulos do ambiente. Assim, ela pode se cortar sem perceber e nem sentir.

Além disso, quando o TPS é diagnosticado, existem classificações diagnósticas que determinam o quadro da pessoa.

• Transtorno de modulação sensorial: dificuldade para regular bgrau, intensidade e natureza das respostas dos estímulos sofridos;
• Transtorno de discriminação sensorial: gasta mais energia para identificar diferenças e semelhanças dos estímulos;
• Transtornos motores com base sensorial: dificuldades na absorção de informações do próprio corpo e reagir de forma coerente com o ambiente.

Sinais de TPS

As pessoas com a “síndrome sensorial” podem apresentar alterações nos sentidos como paladar, visão, audição, olfato e tato. Isso ocorre porque existe uma falta ou ecesso de estímulos que causam a hiper ou hipossensibilidade.

• Se incomodar com sons comuns, como escapamento de motos e fogos de artifício;
• Dificuldade de processar e expressar sensações de frio, calor, fome, cansaço, entre outras;
• Cobrir olhos e ouvidos com frequência;
• Seletividade ou dificuldade alimentar, evitando algumas comidas de determinada textura, sabor ou consitência;
• Se incomodar com texturas de tecidos ou etiquetas de roupas;
• Resistir a abraços e toques repentinos;
• Agitação e necessidade de estar sempre em movimento (por exemplo, a criança não fica sentada por muito tempo e, quando senta, demonstra inquietação);
• Linguagem imatura e/ou dificuldade na fala;
• Não sentir ou reclamar de dores quando se machuca.