Goiano bate recorde após pescar pirarara com mais de 70kg, confira

O empresário goiano Antônio Pedro, de 26 anos, quebrou um recorde mundial ao fisgar uma pirarara com 1,4 metro e mais de 70kg.

Postado em: 17-04-2023 às 14h24
Por: Julia Kuramoto
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Foto: Reprodução/Redes Sociais

O empresário goiano Antônio Pedro, de 26 anos, quebrou um recorde mundial ao fisgar uma pirarara com 1,4 metro e mais de 70kg. Desse modo, a pesca ocorreu no ano passado, em agosto de 2022, em uma terra indígena em Mato Grosso, no Rio Xingu. Entretanto, apenas em dezembro o recorde foi reconhecido pela International Game Fish Association (IFGA).

Segundo Antônio, vinha tentando o recorde do peixe conhecido como tubarão de água doce há 10 anos. A pirarara é um bagre nativo das bacias do Rio Amazonas, Tocantins e Araguaia.

Ademais, o pescador conta que chegou ao local da pesca sabendo o peixe que precisava capturar.

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“Estou neste ramo desde muito tempo. Saímos de Goiânia e, quando chegamos lá, eles [indígenas] falaram que tinham peixes fora do normal. Já tinha em mente o tamanho do recorde passado e o tamanho do peixe que precisava pegar”, disse.

O recorde anterior, também pertencente a um brasileiro, não era quebrado ou alcançado há anos. Nesse caso, o peixe possuía 40kg e 1,3 metros.

Apesar da luta breve entre Antônio e o tubarão de água doce (cerca de 3 minutos), tudo quase deu errado quando o pescador percebeu que o animal estava com o anzol frouxo no canto da boca. Ao ser colocado na canoa, o anzol saiu por conta própria da boca do peixe.

Dessa forma, um êxtase tomou conta quando finalmente conseguiu e recebeu a placa pela IFGA, se tornando um momento inesquecível.

“Eu chorava, pulava, dava pirueta. Estava anestesiado, foi uma coisa fora do normal. Cada dia que passa, que eu olho, eu fico agradecido. Mandei fazer uma arte em tamanho real do peixe porque as pessoas não têm noção da dimensão. Ele era muito grande, muito gordo”, explicou.

Processo

Antônio relata que teve de se preparar antecipadamente para alcançar o recorde. Sendo assim, não basta apenas pegar o peixe, é preciso medir, pesar e registrar cada momento já que não se permite a ajuda de terceiros.

“Tem pessoas que pegam exemplares maiores, mas eles não se atentam a essas questões ou nem se quer imaginam que podem estar com o recorde em mãos. É uma complexidade que, no final das contas, pegar o peixe é a parte mais fácil”, brincou.

Planos

Portanto, o pescador afirma que planeja continuar tentando alcançar novos recordes, como o da piraíba, considerada uma das maiores espécies de peixe de água doce do mundo. Além disso, também almeja tucunaré amarelo, tucunaré azul e o tucunaré açu.

“Toda vez que vou pescar estou com eles na cabeça. Tenho os alicates certinhos e fico pensando em pegá-los, assim como outros peixes. Já vou com isso tudo em mente”, concluiu.

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