Dólar sobe, mas ainda acumula queda no ano

Moeda alcançou R$ 3,636 nas negociações de ontem, mas registra retração de 0,3% desde o início do ano. Bolsa recuou

Postado em: 11-02-2016 às 00h00
Por: Redação
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Moeda alcançou R$ 3,636 nas negociações de ontem, mas registra retração de 0,3% desde o início do ano. Bolsa recuou

No primeiro dia de negociações depois do carnaval, a moeda norte-americana subiu, e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o dia com pequena queda. O dólar comercial fechou ontem vendido a R$ 3,936, com alta de R$ 0,026 (0,65%). O Ibovespa, índice da Bolsa de São Paulo, caiu 0,53%, encerrando aos 40.377 pontos.

Apesar da alta de ontem, o dólar acumula queda de 0,3% em 2016. A divisa operou em alta durante todo o horário de negociação. Na máxima do dia, por volta das 14h30, a cotação atingiu R$ 3,947, mas o ritmo de alta diminuiu ao longo da tarde.

O Ibovespa começou o dia operando em forte queda. Por volta das 14h, o índice chegou a ficar abaixo de 40 mil pontos, mas recuperou-se nas horas seguintes. No entanto, as ações da Petrobras, as mais negociadas, tiveram forte queda. Os papéis ordinários, que dão direito a voto em assembleia de acionistas, caíram 4,23%. As ações preferenciais, que dão prioridade na distribuição de dividendos, recuaram 5,07%.

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O dia foi de poucas negociações por causa do horário reduzido de funcionamento do mercado financeiro, que só abriu às 13h. Por causa do feriado prolongado de carnaval, o mercado brasileiro não funcionou na segunda (8), nem na terça-feira (9).

Nos últimos dias, as commodities (bens primários com cotação internacional) voltaram a cair fortemente por causa de dados que mostram a desaceleração da economia chinesa. A cotação internacional do barril de petróleo, que tinha chegado a ficar acima de US$ 30 na semana passada, voltou a fechar em torno de US$ 29.

Efeito China

A retração da China, a segunda maior economia do planeta, prejudica países exportadores de commodities como o Brasil, porque reduz a demanda global por matérias-primas e produtos agrícolas. Com as exportações mais baratas, menos dólares entram no mercado brasileiro, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana. (Agência Brasil) 

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