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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Imóveis

Mercado imobiliário goiano cresce e atrai investidores mesmo diante do alto custo

Mesmo diante das perspectivas desafiadoras, o cenário de vendas em Goiânia é de otimismo.

Postado em 5 de junho de 2022 por Vitória Bronzati

Contrariando todos os desafios e todas as expectativas financeiras trazidas pela pandemia, o setor imobiliário goiano cresceu de forma considerável nos últimos dois anos. Se, de um lado, os incorporadores enfrentam o grande desafio da alta nos custos e falta de insumos, por outro lado, o ritmo das vendas tem surpreendido os empresários de forma positiva e deixado clientes satisfeitos com os investimentos em imóveis, seja para morar ou para investir. Para ter-se ideia, em 2021 o metro quadrado de Goiânia valorizou cerca de 21%, ou seja, a valorização dos apartamentos à venda em Goiânia superou os índices de inflação, IPCA e INCC do mesmo período.

Goiânia é uma das capitais brasileiras mais populosas do Brasil, sendo considerada a sétima melhor cidade para investir em imóveis. Aliás, com o passar dos anos, o mercado imobiliário da capital vem sendo cada vez mais aquecido e resiliente. Com isso, é fácil perceber que a valorização contínua vem atraindo investidores não só da capital, mas de todo o País.

O crescimento é visível diante dos números apresentados. Para se ter ideia, o mercado imobiliário de Goiânia encerrou o ano de 2021 com o maior volume dos últimos 10 anos. Em Volume Geral de Vendas (VGV), a cifra chegou a R$ 5,8 bilhões comparado a R$ 2,8 bilhões do ano anterior, significando uma alta de 102%.

É importante ressaltar que o mercado imobiliário da capital tem passado por transformações potentes, ou seja, valorizando de modo constante e rápido. Com base nos números levantados pelo mercado imobiliário da região, 2021 foi o sexto ano consecutivo de crescimento de vendas de imóveis na capital goiana e 2022 não deve ser diferente. Em janeiro deste ano, por exemplo, foram vendidas cerca de 1.042 unidades que estavam à venda, ou seja, 45% a mais que no mesmo período de vendas de 2021. 

Em resumo, o setor imobiliário de Goiânia está se consolidando com o decorrer do tempo, mostrando-se um mercado sólido e confiável. Isso explica o motivo dos holofotes e da quantidade de investidores de todo o País no mercado imobiliário goiano.

Em 2022, o mercado deve continuar aquecido. A expectativa da Associação do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) é que ocorra um aumento entre 10% a 20% no valor dos imóveis. Afinal, não podemos ignorar o aumento na Selic e das eleições presidenciais em outubro deste ano. Diante de todos os problemas enfrentados, é importante frisar que o setor mostrou-se um mercado resiliente e lucrativo com o passar dos anos.

Preços

Em comparação ao preço médio de Goiânia no último trimestre de 2021 frente ao último trimestre de 2020, a valorização foi de 35%, saltando para R$ 7.465 o valor do metro quadrado na capital. Para este ano, o preço dos imóveis deve continuar crescendo nos próximos meses para acomodar a alta no custo de construções. “Neste momento, os incorporadores precisam considerar a projeção de aumento dos custos em seu orçamento de construção, o que necessariamente terá impacto no preço de venda do produto”, comenta Fernando Coe Razuk, presidente da Ademi-GO.

Aliás, durante a pandemia, os principais problemas enfrentados no setor imobiliário da capital foi o aumento do preço dos materiais de construção e as paralisações das construções devido o isolamento social.

Com a quantidade considerável de novas obras começando, é natural que o custo da mão de obra encareça. Fernando ainda salienta que a guerra entre Ucrânia e Rússia impactam de forma significativa o custo dos insumos. “Com a alta no preço dos combustíveis, os materiais devem continuar subindo, além do preço do frete que deve passar por reajustes em todos os casos”, afirma.

O preço dos imóveis necessariamente continuará aumentando nos próximos meses para acomodar a alta no custo de construção. “Quem investir em imóveis neste momento continuará ganhando com a valorização dos imóveis”, finaliza Razuk.

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