Setor de serviços em Goiás sobe 4,7% em julho, maior alta no mês entre todos os estados
Com esse crescimento de julho, o setor de serviços chega ao ponto mais alto desde março de 2015
O volume de serviços no estado de Goiás cresceu 4,7% no mês de julho, a maior alta registrada no mês entre todos os estados segundo a Diretoria de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número foi bem acima do mês anterior, junho, quando o crescimento foi discreto, com aumento de 0,8%. Com isso, o setor de serviços goiano apresenta alta de 9,1% no acumulado do ano e 9,4% no acumulado dos últimos 12 meses.
Destaque para transportes e serviços prestados às famílias
Com esse crescimento de julho, o setor de serviços chega ao ponto mais alto desde março de 2015. Essa retomada de crescimento é significativa, ligada principalmente aos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios e aos serviços prestados às famílias.
As atividades ligadas a transportes e correios cresceram 33,8% no mês, na comparação com julho de 2021. Assim, o setor acumula variação de 24,2% no ano de 2022. Dentro desse setor, um dos destaques foi a gestão de portos e terminais, muito relacionado ao escoamento de safra agrícola. O transporte como um todo foi beneficiado pelo escoamento de produção, carregamento de mercadorias e a retomada do transporte de passageiros.
Já o setor de serviços prestados às famílias, teve alta de 22,3% em julho, acumulando 28,5% em 2022. Em julho, os destaques desse setor foram, no geral, hotéis e restaurantes. As viagens de férias e a retomada do turismo auxiliaram no crescimento.
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Comparação com outros estados
Regionalmente, 17 das 27 unidades da Federação assinalaram expansão no volume de serviços em julho de 2022, acompanhando o avanço (1,1%) observado no Brasil. Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de Goiás (4,7%) que registrou a maior alta entre as unidades da Federação e Pernambuco (4,0%). Também se destacam Santa Catarina (3,1%), São Paulo (1,3%), e Minas Gerais (1,9%). Em contrapartida, Distrito Federal (-2,8%) exerceu a principal influência negativa, seguido por Paraná (-1,2%) e Ceará (-2,5%).
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