Percentual de inadimplentes em Goiânia mantém queda no mês de fevereiro

Dados da CDL Goiânia e SPC Brasil apontam sétimo recuo consecutivo no índice Goiânia

Postado em: 29-03-2024 às 06h30
Por: Alexandre Paes
Imagem Ilustrando a Notícia: Percentual de inadimplentes em Goiânia mantém queda no mês de fevereiro
Na passagem de janeiro para fevereiro, o montante de devedores recuou 1,74% | Foto: Divulgação

A mais recente atualização do relatório que mede a inadimplência em Goiânia apontou queda do índice na capital. O recuo foi ‐1,25% em fevereiro de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. Na passagem de janeiro para fevereiro, o montante de devedores recuou 1,74%. 

Esta é a sétima baixa consecutiva. O levantamento é conduzido pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil, com apoio da base de dados da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia. Os dados mostram que cada consumidor negativado da cidade devia no último mês, em média, R$ 5.054,59 na soma de todas as dívidas. 

Ao todo, 29,65% tinham débitos no valor de até R$ 500, percentual que chega a 42,91% quando o valor vai até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos pagamentos é igual a 27,5 meses. Presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira explica que apesar do cenário parecer favorável, um ponto que merece atenção é o valor médio das dívidas em atraso. 

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“A cifra permanece alta e supera a renda média dos goianienses. Esse é um reflexo da dificuldade que as famílias ainda têm de quitar as dívidas, mesmo com incentivos. Neste cenário, é necessário cautela para que a inadimplência não volte a crescer”, detalha Geovar. 

O setor com participação mais expressiva na inadimplência em Goiânia foi o de Bancos, com 65,39%. Na sequência estão outros (9,45%), comércio (8,83%), comunicação (8,54%) e água e luz (7,80%). Sobre o número de débitos, cada goianiense inadimplente tinha em média 2,189 dívidas em atraso. 

O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (2,163) e acima da média nacional (2,105). Ao analisar a evolução da quantidade de débitos, houve crescimento de 2,37%, em relação a fevereiro de 2023.

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