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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Economia

Mês de maio: vendas no varejo avançam 8,1% em relação ao ano passado

Neste ano, todos os meses tiveram resultados positivos, com maio registrando o ponto mais alto. 

Postado em 11 de julho de 2024 por Yasmin Farias
Neste ano

No mês de maio, as vendas do comércio varejista no Brasil tiveram um aumento de 1,2%, comparado ao mês anterior. Neste ano, todos os meses tiveram resultados positivos, com maio registrando o ponto mais alto. 

O gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMG), Cristiano Santos, disse que o desempenho dos últimos meses está focado em hiper, supermercados e artigos farmacêuticos. “Em 2024, o varejo registrou cinco pontos positivos, com atingimento do nível recorde da série a partir de março, que se renovou em abril e maio. Esse desempenho dos últimos meses está muito focado em hiper e supermercados e artigos farmacêuticos, que também atingiram seus níveis máximos em maio. Com isso, o acumulado do ano é de 5,6%, enquanto, por exemplo, quando observamos todo o ano de 2023, o acumulado foi de 1,7%. Então é um resultado bastante positivo”.

Setores de tecido, vestuário, calçados, entre outros tiveram aumento. Porém, setores como livros, combustíveis, e outros, tiveram uma baixa. No caso de combustíveis e lubrificantes, a queda está relacionada com a diminuição de atividades do transporte no sul, em razão das enchentes. 

Em comparação com o ano passado

Em comparação com maio do ano passado, houve uma alta de 8,1 de vendas no varejo. Esse avanço foi disseminado por cinco das oito atividades, quais são: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).

Enquanto isso, apenas três atividades tiveram resultados negativos, que são:  livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%).

“Esse crescimento de 8,1% é bem consistente e só se assemelha a fevereiro deste ano. Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte” explica Cristiano.

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