Posição de orgulho
Sérgio Sasaki vai bem em final individual e conquista histórico 9º lugar; japonês Kohei Uchimura é ouro mais uma vez
Por: Sheyla Sousa
O nono lugar do brasileiro Sérgio Sasaki na final individual da ginástica artística ontem, à primeira vista, pode não impressionar. A colocação, contudo, é a melhor de um atleta do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Claro, não veio a medalha, mas a conquista foi um passo importante para o esporte no país. Em Londres 2012, Sasaki havia terminado na 10ª colocação. Arthur Nory, outro representante brasileiro e estreante em final olímpica, ficou em 17º.
Maior nome da ginástica artística há sete anos, o japonês Kohei Uchimura garantiu o ouro mais uma vez – também conquistou o primeiro lugar do pódio em Londres 2012. O asiático “roubou” o trono do ucraniano Oleg Verniaiev, que ficou com a prata, na última nota e venceu por menos de um décimo. O bronze foi para o britânico Max Whitlock.
Uchimura já havia garantido uma medalha de ouro nesta edição dos Jogos com o título por equipes. No próximo domingo, ele é o favorito também na disputa final do solo. Diego Hypolito e Arthur Nory serão os representantes brasileiros, na competição
Na 1ª rotação, Sasaki subiu ao cavalo. O atleta encaixou bons exercícios e anotou 14,766 pontos – suficientes para a 11ª colocação. Em seguida, nas argolas, Sérgio fez apresentação concisa, teve boa saída e somou mais 14,433.
O brasileiro então foi para o seu melhor aparelho e conquistou sua maior nota na 3ª rodação. No salto sobre o cavalo, ele garantiu mais 15,200 pontos ao executar um movimento chamado Dragulescu. Então, nas barras paralelas, voltou a se apresentar bem e teve nota 14,966.
Na 5ª rotação, na barra fixa, Sasaki impressionou. Os 15,000 dados pelos árbitros foram vaiados pela torcida brasileira presente na Arena Olímpica. Por último, na apresentação do solo, Sérgio somou mais 14.833 à sua nota total.
Feminino
Jade Barbosa e Rebeca Andrade representam o Brasil hoje, às 16 horas, na Arena Olímpica, na final individual. Solo, salto sobre o cavalo, barras assimétricas e trave serão os aparelhos. Assim como no masculino, as brasileiras também nunca subiram ao pódio em Olimpíadas.
