Clima quente no Vila Nova

Atacante Frontini entra em “guerra” com o clube e não deve vestir mais a camisa colorada em 2016

Postado em: 17-08-2016 às 06h00
Por: Redação
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Atacante Frontini entra em “guerra” com o clube e não deve vestir mais a camisa colorada em 2016

Pode ter chegado ao fim a segunda era Frontini no Vila Nova. Depois de um ano de glórias, com dois acessos e muitos gols, o casamento entre clube e artilheiro colorado parece ter acabado de maneira abrupta ontem. Entre os reservas por opção do treinador Guilherme Alves nas duas últimas partidas, contra Ceará e Joinville, o argentino não estava sequer nos planos da comissão técnica para o confronto com o Bragantino, na próxima sexta-feira. Ele fazia parte do “Grupo 3” na divisão de elenco promovida no início deste mês.
No início da tarde, o presidente Gutemberg Veronez, convocou entrevista coletiva para anunciar a saída do atleta, que teria pedido para deixar a equipe. Porém, o camisa 9 rebateu o discurso do presidente. Para piorar o relacionamento, Frontini compareceu ao Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga para treinar, mas foi impedido pelo segurança do clube. O comunicado era que ele não teria permissão para trabalhar no clube.
Durante a coletiva, Guto reforçou que o atleta foi quem externou o desejo de sair e revelou ainda episódio de indisciplina protagonizado pelo atacante nos vestiários.
“Ontem (terça-feira) tivemos uma atitude indisciplinar desse atleta perante o grupo, algo que vem de encontro às diretrizes do clube, mas esse fato é um assunto interno. Depois tivemos uma reunião. O atleta pediu para se desligar, vendo que não tinha mais clima para continuar no elenco. Disse que teria propostas oficiais do Fortaleza e do Goiânia. Nós atendemos a solicitação do atleta. Pedimos à contabilidade para fazer as contas e, assim que estiver tudo pronto, vamos chamá-lo para receber e acertar”, explicou o dirigente.
Frontini negou as afirmações do presidente colorado e garantiu que não pediu a sua saída do Vila Nova. O jogador tem contrato até o final da temporada e ressalta que, mesmo sem o prestígio dentro do grupo, seguiu trabalhando normalmente.
“Recebi a notícia que pedi para sair. Em nenhum momento pedi para sair. Vim treinar e fui impedido. Estão forçando uma situação. Não sabem mais onde se apagar e estão inventando essa história. Tenho contrato e tenho que continuar cumprindo em respeito aos torcedores e a quem está aqui. Me colocaram no Grupo 3, fiquei quieto, treinei e não dei trabalho nenhum. Agora está indo para outro lado. Ele (Guto) está sendo infeliz em sua declaração. Estou aqui. Vim para trabalhar e fui impedido. Alguma coisa tem de ser feita, não tem mais volta”, concluiu.

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