De volta, Moacir já se coloca à disposição para estrear pelo Vila Nova

Anunciado oficialmente como reforço do clube no início da noite da última quinta-feira (5), o volante Moacir já está pronto para fazer sua reestreia pelo Vila Nova. Nesta sexta (6), o Tigre promoveu a apresentação do jogador, que revelou não estar na condição ideal de ritmo de jogo, mas, mesmo assim, se colocou à disposição do técnico interino Higo Magalhães para atuar já neste sábado (7), diante do Sampaio Corrêa.

“Nesse momento, estou bem. Cheguei na semana passada, um pouco abaixo (da forma ideal de jogo), pelos dias que passei sem treinar. Mas estou bem. Agora, o que me falta é ritmo de jogo. E a gente sabe que o que dá ritmo aos jogadores são os jogos, por mais que a gente treine e se prepare fisicamente, prevenindo das lesões. Mas futebol é ritmo de jogo. Não temos muito tempo para adaptação. Então, estou à disposição do professor”, disse Moacir.

Moacir não escondeu a felicidade em retornar ao Colorado. Segundo ele, estar no ambiente vilanovense faz suprir qualquer dificuldade que ele tenha na vida e, consequentemente, por isso a sua identificação tão grande com a agremiação. O atleta diz querer ajudar a agremiação de alguma forma e espera corresponder a todas as expectativa das torcida.

“Nesse ano, eu não tive um bom começo de temporada. Mas a alegria que eu tenho por estar aqui supre qualquer dificuldade. Por isso, a minha identificação com o clube. Tenho muita alegria para trabalhar todos os dias da minha vida. E o Vila Nova me ajuda nisso. Espero poder ajudar também, de alguma forma e corresponder a expectativa da torcida”, comentou o volante.

Outro ponto abordado na coletiva de apresentação foi sua saída do futebol goiano no ano passado, quando estava atuando pelo Atlético-GO e se transferiu para o CRB. De acordo com o próprio jogador, o “preconceito” existente no futebol brasileiro com atletas que possuem mais de 30 anos foi um dos fatores que fizeram com que ele deixasse o Rubro-negro.

“Futebol é dinâmico. A gente perde espaço muito rápido. Futebol tem memória curta. Pelo momento no clube, um jogador como eu, de 34 anos, é considerado velho aqui no Brasil. Então, você tem de estar sempre apto a jogar, sempre com ritmo de jogo, sempre jogando e, se possível, titular. Porque senão, você acaba perdendo espaço. E foi o que aconteceu no Atlético-GO”, finalizou Moacir.