A arbitragem de Atlético-GO e Flamengo repercute em todo país, e dirigentes do Dragão disparam: “Uma máfia”

As decisões da arbitragem do jogo de estreia do Atlético-GO na série A, contra o Flamengo, ainda repercutem. No último Domingo (14), o Dragão fez seu retorno à Primeira Divisão do Brasileirão, no Estádio Serra Dourada. Diante do favorito Flamengo, a equipe perdeu por 2 a 1, um placar razoável, mas as decisões do juiz  André Luiz Skettino, de Minas Gerais, roubaram a cena e tiveram repercussão nacional. Os dirigentes e torcedores atleticanos não pouparam críticas. O Atlético convocou reunião com a CBF para debater decisões da arbitragem, o encontro será nesta terça-feira (16), na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

As reclamações do Atlético envolvem momentos decisivos na partida. A primeira foi a expulsão do técnico Jair Ventura, por reclamação, aos 13 minutos. O time também contestou o cartão vermelho que o zagueiro Alix Vinícius recebeu após fazer falta em Pedro, próximo à entrada da área. O gol anulado de Baralhas também gerou reclamação. Em análise, o VAR, apontou um pequeno impedimento de Emiliano Rodríguez na jogada e anulou o gol, que seria a virada do Dragão. Nos acréscimos, o Atlético teve o terceiro cartão vermelho, após cotovelada de Maguinho em Bruno Henrique, dentro da área. Aos 57 minutos do segundo tempo, Pedro cobrou o pênalti e fez o gol da vitória flamenguista. 

Após a partida, o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, não poupou as críticas à arbitragem e afirmou que existe uma máfia na categoria. “É uma máfia. Eles entram em campo para fabricar resultados. O árbitro irritou nossa equipe. Expulsou meu treinador. Em todo momento, principalmente no primeiro tempo, ele criou situações para agradar ao Flamengo e prejudicar o Atlético-GO. A arbitragem foi péssima, mostra que nossa arbitragem é uma das piores do mundo. Se o Ednaldo (presidente da CBF) não tomar atitude, eu desisto. O presidente da CBF e o Seneme têm que tomar uma atitude”.

Expulso no início da partida, Jair Ventura também demonstrou insatisfação com o árbitro. O treinador afirmou que essa foi sua segunda expulsão na carreira. “Em uma partida com tantos craques, parabéns para o juiz, que conseguiu ser mais protagonista que os jogadores. Completei hoje 303 jogos na minha carreira e só fui expulso duas vezes. Parabéns para ele. Basta ver que não é uma situação recorrente na minha carreira. Ele hoje foi o principal responsável do jogo, essa é a verdade. Espero que ele possa nunca mais apitar jogos nossos. Que ele vá para a reciclagem”.

As manifestações continuaram. Nas redes sociais, o time compartilhou uma nota de repúdio, onde chamou as decisões de André Luiz Eskettino de erros. “É inaceitável que equívocos tão evidentes comprometam o resultado de uma competição tão importante como o Campeonato Brasileiro. O Atlético Goianiense reafirma seu compromisso com a ética e a justiça desportiva, e não poupará esforços para que situações como estas não se repitam, maculando a integridade não só dos jogos do Atlético, mas do nosso futebol.”