Moacir reconhece atual momento que Atlético tem que trabalhar mais o psicológico

Victor Pimenta

O Atlético Goianiense volta a campo nesta sexta-feira (1)
para enfrentar o Operário de Ponta Grossa, no estádio Germano Kruger, às 20h30.
O time rubro-negro não vence há seis rodadas, sendo as últimas cinco, somente
empates.

Atualmente volante do Dragão, Moacir quer quando aposentar
continuar no meio de futebol, mas como treinador. Pensando já no futuro, o
volante falou o que falaria aos jogadores em um momento como esse se comandasse
o elenco do banco, como treinador.

“É difícil no momento pensar como treinador, mas eu passaria
confiança. É o que vem sendo passado aqui, acho que é mais trabalhar o
psicológico no momento, já que mostramos pela qualidade técnica ao longo do
campeonato que temos condições de vencer as partidas. É o momento de
estabilidade e a gente sabe disso. No momento errado também, que é o momento
decisivo. Mas se eu fosse o treinador, eu faria isso, passaria confiança que é
o que vem sendo feito”, disse o volante.

Nem o título goiano no início do ano, e nem a boa campanha
no início da Série B e o excelente começo do segundo turno fazem com que o
torcedor vá no estádio para ajudar nesse atual momento. Agora só se vê
protestos, vaias e xingamentos ao terceiro colocado da competição. O volante
diz entender o torcedor, mas também pede apoio e confiança no time.

“Se eu fosse torcedor e pela circunstância do jogo, eu
também estaria chateado. A gente sabe que o torcedor é passional e em um jogo
em que a vitória estava em nossas mãos e deixamos escapar. Por uma parte o
torcedor tem até a razão de no final do jogo estar bravo conosco, mas eu peço
que eles confiem. A gente sabe que é um momento de instabilidade e peço que acreditem
até o final, porque nós aqui dentro acreditamos e só depende de nós. Quando o
torcedor for ao Accioly, que vá para nos apoiar, não sei se tecnicamente no dia
estaremos bem, mas entrega, disposição e raça isso terá dentro de campo”,
concluiu Moacir.