Bolívar fala sobre escola gaúcha e projeta o que pode ser melhorado no Vila Nova

O técnico Ariel Mamede se demitiu no último final de semana e a diretoria agiu rápido ao contratar um substituto - Foto: Comunicação Vila Nova

Postado em: 25-02-2020 às 17h25
Por: Luiz Felipe
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O técnico Ariel Mamede se demitiu no último final de semana e a diretoria agiu rápido ao contratar um substituto - Foto: Comunicação Vila Nova

Luiz Felipe Mendes

A temporada colorada até aqui
vem sendo irregular em muitos sentidos, tanto nos resultados quanto nas
atuações do time. No sábado passado, o treinador Ariel Mamede pediu demissão e
o Vila Nova foi em busca de um novo comandante para a sequência do ano. Às
vésperas do jogo contra a Ponte Preta pela Copa do Brasil, o clube foi buscar
Bolívar, que comentou sobre os seus desafios daqui para frente no ambiente do
Tigre.

Fabian Guedes, conhecido como
Bolívar, tem 39 anos e iniciou a carreira como jogador na posição de zagueiro,
com experiência também na lateral direita. Ele foi desenvolvido nas categorias
de base do Guarani de Aires, mas estreou profissionalmente no Internacional,
lugar em que eventualmente virou ídolo. Conquistou duas Libertadores com a
camisa do Inter, além de muitos outros títulos. Encerrou sua trajetória como
atleta em 2015 e em 2018 começou a treinar o União Rondonópolis. Passou pelo
Barra-SC, o Novo Hamburgo e o Cianorte até chegar no Brasil de Pelotas, onde
ficou durante a Série B do ano passado.

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Natural de Santa Cruz do
Sul-RS, Bolívar falou um pouco sobre a escola gaúcha de treinadores, já que o
Vila tem outro técnico do Rio Grande do Sul, Gustavo Nabinger, na categoria
sub-20. “Acho que (minha contratação) não foi nem por eu ser gaúcho, foi mais
pela campanha que eu vinha fazendo pelo Brasil de Pelotas na Série B, vencendo
o próprio Vila no Serra. Isso é importante. Não conheço muito (do Nabinger),
mas vamos estreitar essa relação, isso é muito importante. A gente sabe que a
escola gaúcha é muito bem representada, a gente pode pegar os últimos técnicos
da seleção brasileira, todos eles eram técnicos gaúchos. Isso nos dá uma
credencial muito boa, mas no futebol a gente precisa mostrar resultados”,
analisou.

Bolívar foi oficialmente
apresentado na última segunda-feira, mas voltou a falar com a imprensa às vésperas
de um embate importante pela Copa do Brasil. Sobre a irregularidade da equipe
alvirrubra em 2020 até aqui, ele deu a sua opinião acerca do que pode ser melhorado.
“A primeira coisa é a confiança. A gente sabe que quando você oscila muito, os jogadores
perdem um pouco de confiança na partida. A equipe alternou muitas escalações
nesses últimos jogos, isso é muito complicado, não é a minha maneira de
trabalhar. Você precisa dar confiança, continuidade para os atletas. Acho que a
gente precisa ter uma equipe equilibrada em todos os setores, que sofra poucos
gols e seja bem objetiva no sistema ofensivo”, comentou.

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